O segundo canal da televisão pública iniciou as suas emissões no dia de Natal, corria o ano de 1968

Embora durante todo o ano de 1967 se tenha pensado o projeto de pôr “no ar” uma segunda emissão, a verdade é que seria preciso esperar até ao Natal do ano seguinte para vê-la.

Como aconteceu

O primeiro emissor de UHF instalado em Lisboa entrou, com efeito, em funcionamento no dia 25 de dezembro de 1968, permitindo assim o acesso a um 2º Programa que, pelo menos na fase de arranque, dita experimental, pouco inovou.

Trabalhou-se com intensidade nas montagens do emissor e também nos estúdios do Lumiar, posta em marcha a realização de um 2º Programa, houve que adaptar as instalações.

O novo emissor do 2º Programa passou a transmitir no canal 25.

Os emissores já estavam preparados para a emissão de programas a cores.

A programação

O 2º Programa, que entrou na sua fase experimental, tinha como objetivo proporcionar emissões complementares ou de natureza diferente.

Mas o que aconteceu foi que o espetadores começaram a ir procurar ao 2º aquilo que lhes tinha escapado no 1º. Era uma transmissão em hora diferida, para que se alcançassem os espetadores que não tinham podido ver: “se não viu no 1º veja agora no 2º”.

A verdade é que acabou por merecer várias críticas positivas, por ser uma real alternativa de programação, uma escolha entre os produtos que se serviam à mesma hora em duas origens diferentes.


A RTP2 em 2013

Em 2004, o canal assumiu uma nova postura e passou a ser designado por 2:, voltando em 2007 a ser novamente RTP2.

Em 2012, a RTP2 tornou-se o primeiro canal generalista português a emitir em 16:9.

Este segundo canal de serviço público foi constituído como um serviço alternativo aberto à sociedade civil que possa reforçar, pela diferença, os princípios de universalidade, coesão e proximidade do Serviço Público de Televisão.

A RTP2 defende a língua e a cultura portuguesas nas suas diversas vertentes – humana, social, artística, cultural, intelectual, profissional, académica e científica, mantendo uma identidade própria como meio de comunicação complementar à RTP1.

As cores em tons laranja permanecem como identidade visual e há hoje em dia mais conteúdo disponível e em destaque não só na emissão como nas novas plataformas.

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