Hannah Arendt é um retrato do génio que abalou o mundo com a sua tese sobre a “banalidade do mal”.
O filme de Margarethe von Trotta é o retrato de Hannah Arendt, um génio incompreendido, que se atreveu a fazer uma reflexão sobre o Holocausto de forma absolutamente inovadora e que, mesmo debaixo de fogo de ferozes criticas, se manteve fiel às suas convicções.
Hannah Arendt, filósofa e jornalista judia, exilou-se nos EUA em 1941, após a fuga do campo de concentração de Gurs. Em 1951, ao obter a cidadania norte-americana, publica o livro “As Origens do Totalitarismo”. Foi esta obra que lançou a sua carreira nos Estados Unidos, tornando-se uma forte referência junto da comunidade intelectual. Em 1961, a sua cobertura do julgamento do criminoso de guerra nazi, Adolf Eichmann, para a revista “The New Yorker”, que resultou num artigo publicado em cinco partes, conquistou um grande impacto mediático, embora as suas ideias tenham sido alvo de duras criticas.
Mas é com a obra “Eichmann em Jerusalém: Uma reportagem sobre a banalidade do mal” que alcança o destaque e respeito mundial, sendo este considerado o seu livro mais importante.
Título Original: Hannah Arendt
Com: Barbara Sukowa, Axel Milberg, Janet McTeer, Julia Jentsch, Ulrich Noethen, Michael Degen, Victoria Trauttmansdorff, Klaus Pohl, Nicholas Woodeson
Realização: Margarethe von Trotta
Produção: Bettina Brokemper, Johannes Rexin
Autoria: Pamela Katz, Margarethe von Trotta
Ano: 2013
Duração: 109 minutos