Rui Paixão entrou no Cirque du Soleil, em 2015, e foi a revelação do Imaginarius, ganhou um prémio de artista emergente em Sevilha.
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Rui Paixão, tem 20 anos, é de Santa Maria da Feira.
Em criança, as professoras avisaram os pais que o menino tinha jeito para o teatro. Sempre que havia idas ao teatro, Rui delirava e ficava ansioso.
Durante oito anos, jogou basquetebol, mas ficava quase sempre no banco. De vez em quando, a dois minutos do jogo terminar, entrava em campo. Todos ficavam contentes e aplaudiam a entrada pois era visto como muito engraçado e foi uma forma que viu de se integrar.
O Pai sugeriu seguir teatro, como actividade lúdica, para fazer novos amigos e para se divertir. No liceu, fez um acordo com os pais. Se durante um ano provasse que conseguia fazer alguma coisa no teatro, então iria estudar para a Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto.
Nesse ano, começou a fazer teatro na Academia de Música e Artes de Rio Meão, na Feira.
Em 2011, integrou na Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, na Feira, como acompanhante de um grupo de músicos.
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Rui Paixão cria então o seu projecto Cão à Chuva. O álbum Rain Dogs de Tom Waits serviu-lhe de inspiração para o baptismo por falar de vagabundos, dos que vivem na rua.
