“Mocidade”
Autoria: Eduardo Damas e Manuel Paião

“A Rosinha dos limões”
Autoria: Ribeiro e Max

“Oração”
Música: João Nobre
Autoria: Francisco Nicholson e Rogério Bracinha

António Calvário nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, a 17 de Outubro de 1938.

É um dos ícones da música ligeira portuguesa. Provocou histerias colectivas como cantor, ator de teatro e galã de cinema na década de 60.

Derreteu corações com a sua “voz de veludo”. Imortalizou os temas Regresso, Oração, O Meu Chapéu, Sabor a Sal, Perdão para Nós Dois, Bom Dia, Meu Coração de Madeira, Namorados de Domingo e Mocidade Mocidade.

Ao longo da carreira gravou mais de 300 discos. Atuou num incontável número de festivais, programas radiofónicos e televisivos, em Portugal e em todo o Mundo.

Em 2008 comemorou os 50 anos de carreira. Para António a contagem da carreira é a partir de 1958, depois que concorreu à emissora nacional, onde representou Portugal pela primeira vez no Festival Eurovisão da Canção, chamado 1º Grande Prémio TV da Canção Portuguesa. Foi a 2 de Fevereiro de 1964, nos estúdios do Lumiar. Durante muito tempo o brilho das luzes e o glamour do espectáculo fizeram a delícia das conversas de rua e de café. Ainda hoje o cantor não se vê nunca dissociado desta primeira emissão do Festival.

Hoje, continua a participar em programas televisivos e a dar espetáculos.

Conhecer melhor António Calvário:

  • Portimão foi a cidade em que cantou pela primeira vez, inserido nas festas de estudantes;
  • O seu primeiro cachet foi de 50 escudos. Na Emissora Nacional, onde trabalhava em regime de exclusividade, ganhava 500 escudos por atuação;
  • A sua popularidade foi tal que António Calvário tinha dificuldades em sair à rua;
  • É um admirador de Sinatra;
  • Ao receber o convite da produtora NZ, António Calvário pensou que se tratava de uma brincadeira dos apanhados e ficou desconfiado. Ainda assim foi e só quando viu a proposta é que realmente percebeu que não era brincadeira nenhuma;
  • Adora gravatas;
  • Guardou as cartas que as fãs lhe mandavam e gosta de as recordar;
  • Viveu na sua casa na Aroeira (Costa da Caparica), com a mãe que já faleceu (2004);
  • Ocupa os seus tempos livres com a jardinagem e com os seus sobrinhos e sobrinhos netos, que adora. Divide o tempo entre a casa da Aroeira e a de Portimão;
  • Em Julho de 2005 foi entronizado como confrade num confraria de vinho.