PREVALÊNCIA

A Esclerose Sistémica embora seja mais frequente  ocorrer entre os 25 anos e os 55 anos, pode aparecer em qualquer idade, com maior prevalência no sexo feminino.

Existam em Portugal cerca de 2.500 doentes com Esclerose Sistémica.

O QUE É?

É uma doença crónica, que se carateriza por inflamação e fibrose dos tecidos e alterações dos vasos sanguíneos. Afeta vários órgãos, em particular a pele, tubo digestivo, pulmões, rins e coração.

QUAL A CAUSA?

A sua causa é desconhecida. Desconfia-se que fatores genéticos influenciam a suscetibilidade e expressão da doença. No entanto, a infeção por alguns vírus e a exposição ambiental a determinados produtos químicos e alguns medicamentos podem desencadear a doença em indivíduos geneticamente suscetíveis.

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SINTOMAS

  • Alteração sequencial da cor dos dedos (primeiro ficam pálidos, depois azulados e por último ruborizados), habitualmente precipitada pelo frio ou stress devido a espasmo (vasoconstrição) paroxístico dos vasos sanguíneos. A pele é atingida em quase todos os doentes, ocorrendo endurecimento e espessamento da mesma. Os dedos, mãos e face são habitualmente as primeiras zonas afetadas;
  • Quando há envolvimento do tubo digestivo os pacientes podem queixar-se de, azia, náuseas, enfartamento, disfagia (dificuldade em engolir), engasgamento, dor abdominal, alterações do trânsito intestinal (obstipação e diarreia), incontinência fecal e raramente podem ocorrer perdas de sangue (no vómito ou nas fezes);
  • As manifestações podem ser várias consoante os órgãos atingidos. Outras manifestações incluem dispneia (falta de ar) com os esforços, tosse seca persistente, dores articulares e musculares, fadiga e disfunção erétil.