A relação entre pais, avós e filhos é importante na vida de uma família. O convívio com as diferentes gerações é também uma forma de educar as crianças. Contudo, há situações em que os pais têm de ter a postura de “pais”:
- Quando os avós ‘estragam’;
- Quando os avós ‘desautorizam’ os pais;
- O caminho para o equilíbrio e conciliação
Quando falamos sobre avós, netos e famílias podemos cair nos clichés e nas generalizações quando, na verdade, é um tema cheio de exceções.
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Na questão dos avós, é preciso ver mais longe do que a simples desautorização ou estragar os miúdos.
Primeiro diz-se que os avós estragam os miúdos mas, na verdade, há um motivo bom para o fazerem porque os avós sabem destas coisas e têm mais experiência que os pais.
Os pais, sobretudo os de primeira viagem, e que nunca andaram nisto têm – e fazem muito bem – imensas ideias e ideologias e regras para os seus filhos. E tem mesmo de ser assim. Os avós, que já passaram por tudo isto sabem que, apesar das regras e das ideologias, tudo se cria e que, no final do dia, o que conta são as emoções e as experiências vividas. Os avós têm a sorte de terem a parte boa da equação e que é educar estar com os miúdos sem ter de colocar as regras e os limites – porque isso é a função dos pais. Isso é lá ‘com eles’.
E os pais?
Os pais ficam aborrecidos e até furiosos com os seus próprios pais porque é muito desagradável ser-se desautorizado pelos pais… e também pelos filhos quando dizem que na casa dos avós é que é!
É um papel difícil estar no meio – porque supostamente não se diz mal dos avós e não se contrariam os pais mas depois é difícil gerir todos estes papeis e sentimentos.