Caso do Rúben:
“Tudo remonta ao ano de 2014 em que foi feito um contrato de serviços de telecomunicações em meu nome, numa morada, localidade e distrito que não eram os meus, com dados e documentos que tinha perdido 3 meses antes. O serviço foi usufruído durante alguns meses até que, por falta de pagamento, essa empresa decide o seu cancelamento em finais de 2014.
Só em Maio deste ano sou confrontado, na minha morada, com uma carta de um “Balcão Nacional de Injunções” a pedir que fizesse o pagamento de uma dívida perante essa empresa ou que enviasse uma oposição aos factos.
Como nunca tinha estado numa situação semelhante não recorri a esse “Balcão Nacional de Injunções”, mas sim a uma loja do serviço com comprovativos de morada (a minha morada real desde há mais de 15 anos). Levei igualmente uma declaração da PSP de confirmação de como tinha perdido vários documentos meses antes do sucedido e com um comprovativo a desmentir que o comprovativo de morada que a empresa de serviços tinha aceite para fazer a instalação do serviço era falso.
Gastei muito tempo e dinheiro para ter alguns desses comprovativos. Ainda assim, a empresa de serviços não deu atenção e prosseguiu com o processo.
Sem nenhum telefonema, sem nenhum aviso da parte deles vi ser penhorado parte do meu salário todos os meses com valores em média dos 300 euros (a dívida está atualmente nos 1500€) e com custas de tribunais ainda a acrescentar”.