Fernando Pinho criou o Projeto Amélia há 2 anos, cujo objectivo passa por transportar equipas de médicos a zonas atingidas por desastres naturais, oferecer voos a crianças com cancro e disponibilizar um avião que consiga aterrar em terra batida.

Para divulgar o projeto propôs-se, em 2015, a viver 60 dias em 60 aeroportos. Uma primeira iniciativa que não levou até ao fim por determinação do médico e do seu corpo, que cedeu face ao esforço. Mesmo assim, conseguiu angariar cerca de 17 mil euros e ergueu uma estrutura capaz de organizar voos humanitários.

O que se pretende é angariar 45 mil euros, “valor do aluguer de um avião que vai servir para transportar mil crianças num mês ao único hospital pediátrico da Birmânia.”

Myanmar é um dos países do mundo onde um maior número de crianças com doenças graves não consegue fazer tratamentos, porque não se conseguirem deslocar até aos hospitais. Há 2700 casos identificados no país.