História:

As obras efetuadas na ponte rodoviária sobre o Tejo, em Abrantes, esqueceram a zona pedonal e, sobretudo, quem tem mobilidade condicionada.

Os passeios não permitem a passagem de cadeiras de rodas ou de carrinhos de bebé pois não têm largura suficiente entre o gradeamento e o asfalto.

A reabilitação da ponte rodoviária sobre o Tejo em Abrantes envolveu um investimento de 2,9 milhões de euros, tendo como objetivo a melhoria das condições de segurança dos utilizadores dessa importante travessia com uma extensão de 368 metros.

O que diz a Infraestruturas de Portugal:

“Os passeios na Ponte metálica de Abrantes têm 0,60m livres no lado poente e 0,80m livres no lado nascente.

Às pessoas com mobilidade reduzida está garantida a travessia sobre o rio Tejo pela Ponte Metálica de Abrantes, utilizando o passeio do lado nascente.

Este passeio possui espaço livre, de modo a permitir a passagem de cadeiras de rodas, cumprindo com o estipulado na legislação (Decreto-Lei n.º 123/97 de 22 de maio) que determina como largura mínima absoluta dos acessos para utilização por pessoas com mobilidade condicionada, precisamente os 0,80m existentes.

Estas larguras são as máximas possíveis, sendo que o espaço livre existente no passeio poente fica limitado aos 0,60m pela presença dos candeeiros de iluminação pública.

A implementação de passeios com larguras superiores implicaria alterações substanciais na estrutura da ponte metálica e de elevada complexidade técnica, requerendo uma intervenção mais profunda, temporalmente mais demorada e exigindo elevados encargos financeiros e para a mobilidade na região na execução da obra.”