Desde setembro do ano passado que, em Mourões, na Póvoa de Varzim, nas traseiras do cemitério, são roubados carros quase todos os fins de semana. A zona é calma e escura e dá acesso à A28.

 

Luís Neves roubaram uma carrinha, na noite de 1 para 2 de Dezembro de 2015, com material avaliado em cerca de 25 mil euros. Desde então, Luís continua a pagar a carrinha sem a ter – o seguro que usufrui não cobre furtos. A PSP esteve no local dos roubos e disse que iria fazer a investigação. No entanto, o processo foi arquivado por falta de provas.

A esposa de Luís escreveu à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim para dar conhecimento da situação e pedir que seja reposta iluminação pública na zona.

Devido a todos estes assaltos, os vizinhos já enviaram cartas e e-mails para a Judiciária do Porto e comando distrital da PSP. Num só fim de semana foram roubados 3 carros e vandalizados outros tantos.

Em meados de novembro, foi roubado um Renault Clio a João Silva. A deceção foi a dobrar, pois, nesse dia, o carro fazia precisamente dois anos na posse de João.

João contactou a PSP que esteve no local a fazer investigação. Dois dias depois, o carro passou na Via Verde na A41 (via Norte – Porto). Um mês depois, voltou a passar nas portagens sentido Valença – Sto Tirso, na A3. O último pórtico foi em Neiva. João passou todas estas informações à PSP e telefonou para a Via Verde/ Brisa/ AENOR a solicitar imagens. Foi-lhe dito não havia registo.

Em meados de março, João cancelou a Via Verde e não teve mais notícias do carro nem foi contactado.

João tinha seguro contra todos os riscos, que englobava roubos. Como estava a pagar o carro roubado, parte do valor do seguro cobriu o que faltava pagar. Deu entrada para um novo carro e está agora a pagar o restante.

 

Também uma pastelaria foi vandalizada. A proprietária Elisabete Moreira conta que, apesar de ter câmara de videovigilância e alarme (que disparou de imediato), a padaria foi assaltada numa madrugada de abril. Roubaram dinheiro que estava em caixa, cerca de 150€, e algumas bebidas alcoólicas. Elisabete colocou um foco de luz por baixo da porta, mas nem assim evitou o assalto.

Durante o dia, a polícia faz rondas, no entanto, durante a noite, o policiamento é insuficiente.