Tem 69 anos, costumava passar os dias a ouvir rádio e a tratar da casa. Agora vai trocar Vila Nova de Gaia por Lisboa, e o sofá por um lugar na Assembleia da República.
Foi um dos nomes que saltou para a ribalta na noite eleitoral das legislativas. Domicília Costa foi apanhada de surpresa ao ser eleita pelo círculo do Porto para a Assembleia da República.
É descrita pela lista do Bloco de Esquerda como “doméstica”, palavra que não gosta.
Domicília nunca fez descontos e portanto não tem direito a reforma, vive da pensão da morte do marido.
Em 1974 Domicília e o marido inscreveram-se no PCP, mas acabaram por sair em 1991 em solidariedade com Vital Moreira e Barros Moura.
Na Assembleia, Domicília gostava de ficar com a área da segurança social, reformados, idosos e violência doméstica.