A Revista é um género de teatro que tem como caracteres principais a apresentação de números musicais, apelo à sensualidade e a comédia leve com críticas sociais e políticas, e que teve seu auge em meados do século XX.

É caracterizada também por ter em palco bailarinos vestidos de forma exuberante (plumas e lantejoulas), além da forma própria de declamação do texto, algo estridente.

Algumas revistas marcaram épocas – no Estado Novo português, por exemplo, o espetáculo de revista conseguia passar mensagens mais ou menos revolucionárias e de crítica ao regime vigente – por exemplo, a revista protagonizada por Raul Solnado, no Parque Mayer.

A primeira Revista à Portuguesa subiu ao palco do extinto Teatro Gymnasio, nos finais do séc. XIX.

Atualmente o Teatro de Revista subsiste apenas no Parque Mayer, mais concretamente no Teatro Maria Vitória através do esforço de um empresário que mantém vivo o teatro.


Sobre o teatro de revista, sobretudo de caráter lisboeta, fica a célebre frase do revisteiro André Brun: «Tirem tudo ao alfacinha, mas não lhe tirem a revista».

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