O documento que marca a fundação da Frente de Ação Popular faz um breve resumo da situação viva em Portugal “ao longo dos últimos 37 anos”. Um regime que, afirmam, se identifica com o cariz “corporativista e cristão”, mas que oculta a “tirania” de uma minoria rica sobre as massas e deixou todo o país “em ruínas”.

A organização fundada por Francisco Martins Rodrigues, Rui D’espiney e João Pulido Valente descreve o profundo atraso português “de séculos”: na educação, higiene e qualidade de vida nos mínimos europeus.

Documento cedido pelo Centro de Documentação – 25 de Abril (Universidade de Coimbra)
Datado de 1 de janeiro de 1964