Quarenta e dois anos depois, as narrativas sobre o que foi o “25 de Abril” continuam a ser matéria fraturante na sociedade portuguesa. Se a esmagadoríssima maioria dos cidadãos se congratula com conquistas como a democracia ou a liberdade de associação e de expressão (para dar exemplos maiores), muitas vezes dissidem quando se trata de analisar o processo revolucionário.
O Museu do Aljube – Resistência e Liberdade deve ter sido muito difícil de “construir”. Foram tantos os resistentes às ditaduras do séc. XX português e tão variadas as ideologias em jogo, que escolher o que ficará inscrito nas paredes do museu deve ter sido um “bico de obra”…