O último dia de Optimus Alive
15 Jul, 2013
O sol ameaçou aparecer para celebrar o último dia de festival… mas não passou disso mesmo. O céu cinzento acompanhou os concertos da tarde e as nuvens quiseram ficar, decerto para ouvir boa música.
O arranque no palco Optimus fez-se pela voz dos Linda Martini que falaram até do seu amor pelas mães dedicando-lhes um tema que de tão rock temos a certeza que não figura nas playlists da maioria das mães. Ganharam fãs e deixaram provado que a música em português sabe ser rock.
Jake Bugg não acusou os tenros anos que ainda leva na bagagem e deixou uma pontinha de curiosidade em todos os que vieram cedo para o recinto. Miguel Ângelo, que no dia de ontem esteve em entrevista no estúdio da RTP, tinha deixado a dica para assistir ao concerto e também ele não saiu com expectativas defraudadas.
Of Monsters and Man fez felizes demais todos os que escolheram ir até ao palco Heineken. A banda sentiu o amor e até fez um post no twitter a agradecer.
Phoenix trouxe muita gente de volta ao palco Optimus, mas alguns ainda fizeram uma paragem no palco Clubbing para assistir à estreia a solo de Blaya. Com umas bailarinas que fizeram furor… foi superfresh!
Alt-J era visita obrigatória neste Optimus Alive e não desiludiu. A RTP transmite em diferido o concerto, para os que não puderam estar presentes mas que ficaram em casa com a “Breezeblocks” na cabeça.
Depois foi tempo dos cabeça de cartaz Kings of Leon. Com um concerto morno que não excedeu expectativas mas que também não descurou os temas mais conhecidos da plateia, que cantou ao som da “Use Somebody” e que pulou tanto na última música, a célebre “Sex on Fire”.
Django Django chamaram a energia de volta ao palco Heineken e a noite de véspera de segunda-feira não se fez notar. Amanhã é dia de trabalho, mas o festival só acaba quando o último copo de cerveja deixar de estalar debaixo dos nossos pés.