A carreira de Stereossauro pode ser analisada de diferentes ângulos: o party DJ que corre o país em clubes, festivais ou celebrações estudantis; o battle DJ que, como parte do duo Beatbombers, tem arrecadado títulos mundiais (foram campeões mundiais da IDA World em 2011 e 2016); o mixtape DJ que começou por apresentar a série “Até Borras-te” e que também nos deu outros relevantes títulos como “Get Buck”; o produtor que tem espalhado beats pelos discos de MCs do nosso presente, de Blasph a Scorp passando por Karlon, para dar apenas alguns exemplos; o scratcher que ouvimos em trabalhos de MGDRV ou B Skilla e também o  apaixonado pela reinvenção da música portuguesa que tem procurado encontrar novas coordenadas para apresentar a música dos Clã ou de Zeca Afonso, de Amália, Sérgio Godinho ou de Carlos Paredes, tendo aliás levado a sua versão do clássico “Verdes Anos” até ao público global da Eurovisão, em 2018. Stereossauro é uma das metades dos Beatbombers, o duo que mantém com DJ Ride e também autor de uma obra em nome próprio estreada em 2014 em “Bombas e Bombos” e que em 2019 juntou à sua discografia o álbum “Bairro da Ponte” que cruza os universos do hip hop com os do fado.