Filho dos oitentas, nasceu em Espinho e vive na Maia. Já foi MC de hip hop e até baterista de uma banda de metal, mas trocou o rap pelo canto e a bateria pela guitarra, e começou a compor canções. Ganhou notoriedade enquanto líder dos doismileoito, e depois reinventou-se como S. Pedro.
O disco de apresentação como S. Pedro foi a sua resposta às muitas ideias soltas que se acumulavam no computador e no telemóvel e que tinham de ser concretizadas. Um conjunto de canções que foi escrevendo, guardando, deixando crescer. Estavam presas como pássaros numa gaiola ou balões numa rede. E precisavam de voar. S. Pedro libertou-as. Construiu um estúdio analógico, uma oficina de artesão. E foi gravando com tempo, em fita magnética, aperfeiçoando arranjos, acrescentando instrumentos, e convidando amigos para colaborarem: Tó Barbot (baixista de uma banda mítica de funk da Maia, malta do funk), André Aires (que já tinha tocado nos doismileoito, na bateria) e Júnior Amaral (que já trabalhou em discos de Roberto Carlos nas teclas). Assim nasceu a banda S. Pedro e o álbum “O Fim”.
Pedro diz que foi a tocar viola e a escrever canções que se descobriu. Desde então, já teve a oportunidade de tocar em palcos desde Pequim até à ilha de S. Jorge, nos Açores. E sempre acompanhado de amigos. Esta é a sua estreia no Festival da Canção.