Aos cinco anos já tocava piano, aos oito já o estudava no Conservatório. O Liceu, passou-o a formar bandas e a descobrir o rock. Nos anos 70 interpreta Dylan, Led Zeppelin e Leonard Cohen pelas ruas da Europa, de Paris a Copenhaga, acompanhado pela guitarra. Estreou-se em disco com um single editado em 1972 e desde então tem uma obra que inclui, entre outros, álbuns como “O Lado Errado da Noite” (1985), “Quarto Minguante” (1986) “Bairro do Amor” (1989), “Jorge Palma” (2001), “Voo Nocturno” (2007) ou “Com Todo o Respeito” (2011). Mas esta é também uma história de colaborações. Tocou no primeiro Vilar de Mouros com os Sindikato, explorou outras sonoridades com o Palma’s Gang, os Rio Grande ou os Cabeças no Ar. Mais recentemente, com Sérgio Godinho, lançou “Juntos”, álbum gravado ao vivo em 2015. Em 2016 realizou o espetáculo “Só” que assinalou a comemoração dos 25 anos da compilação que editou em 1991, ano em que terminou o Curso Superior de Piano.
Na edição de 1975 do Festival da Canção participou com duas canções. Uma delas, “Viagem”, em nome próprio, a outra, “Pecado (do) Capital” em parceria com Fernando Girão.