Apesar de se ter afirmado inicialmente junto do grande público enquanto atriz, IRMA tem, contudo, no canto e na composição, a mais antiga expressão de um talento que revelou ainda criança, e que agora abraça em paralelo à representação. Nasceu em Lisboa mas a sua identidade reflete forte influência da cultura angolana, ou não fosse Angola o país de origem dos avós com quem cresceu. Aos 12 anos herdou uma guitarra da mãe, instrumento que não mais parou de explorar, ao mesmo tempo que se começou a aventurar na escrita de canções, primeiro dentro do seu quarto, a pouco e pouco abrindo a porta para o mundo. Licenciada em Artes Performativas, porque sempre acreditou que música, teatro e dança se complementam, somou vários papéis enquanto atriz de ficção transmitida nos vários canais de televisão e já fez parte do elenco dos musicais “Entre o céu e a terra”, “A bela e o mostro”, “Terra dos sonhos”, “Eusébio, um hino do futebol” e “ZOO”. “Primavera”, o seu álbum de estreia, foi editado em 2020. O disco apresenta canções com música e letras de sua autoria, partilhando os arranjos e produção com Pity. O single de apresentação, “A Qualquer Hora” foi escrito dez anos antes e recorda que “não há condição para amar.