Fábia Maia cresceu a saber que um dia seria artista. A avó insistiu para que a neta frequentasse uma escola de música, mas por esses dias sonhou também em ser Médica sem Fronteiras. No processo de aproximação à música atravessou várias etapas, desde a descoberta de Avril Lavigne (o seu ídolo) a uma passagem por uma banda de rock/metal na adolescência. Outras revelações chegariam depois, numa altura em que começou a pensar na música como um porto de abrigo. Fazia então versões de temas do hip hop português. A partir daí, teve a oportunidade de conhecer alguns dos músicos que admirava. E desse processo surgiu a participação no álbum de Jimmy P “Essência”, com o tema “Má vida”. Estreou-se depois com um primeiro EP no qual Jimmy P e Slow J participaram. Nos anos seguintes, lançou temas soltos como “Vibe Certa”, “BarcelonaParis” e “Mybaby“, que a ajudaram a encontrar um caminho mais pessoal, que refletiu em 2020 no EP “Santiago”, disco que assumiu como uma despedida ou uma transição para o seu Eu interior.