Salvador Sobral foi entrevistado ontem por João Adelino Faria no Telejornal da RTP1.
Foi a primeira vez que o vencedor do Festival Eurovisão da Canção 2018 concedeu uma entrevista depois de ter sido sujeito a um transplante de coração.
Embora o pivot da RTP se tenha querido focar mais nas questões relacionadas com o pós-cirurgia, Salvador não quis falar sobre o passado e aquilo por que passou no que à saúde diz respeito e sublinhou o carácter positivo de estar de volta à música.
Isto influenciou-me de uma maneira muito física. Certos medicamentos fazem com que a minha voz esteja um bocadinho frágil neste momento, mas eu acho que vai voltar ao que era.
A transformação física no entanto não o limita no momento de pensar em compor novas canções. Salvador admitiu até que não se acha um grande compositor e que quando o faz é por incentivo de um amigo.
Ainda não sou aquele compositor. Gosto de ser intérprete, sou bom intérprete.
Salvador Sobral está a preparar um segundo disco, com a colaboração de alguns músicos e escritores que admira para compor canções. Miguel Esteves Cardoso e Gonçalo M. Tavares, Mário Laginha ou Samuel Úria foram os nomes partilhados pelo cantor, mas acreditamos que tantos outros haverão de querer ser interpretados pelo nosso eterno vencedor.





