Está oficialmente dado o pontapé de saída para a edição de 2017 do Festival da Canção. A RTP reuniu 16 compositores para pensarem e produzirem 16 canções que serão repartidas por duas semifinais. O espetáculo da grande final está marcado para dia 5 de Março, integrado nas comemorações dos 60 anos de RTP em Portugal.

A participação da RTP na Eurovisão 2017 ficou prometida e a RTP comprometeu-se a apresentar um espetáculo que supere as expectativas:

“Houve necessidade de parar para pensar e fazer deste um novo momento de celebração da composição da música pop. Convocámos alguns dos melhores compositores pop do momento, seja no registo mais rock, mais pop ou mais fado”, adiantou Nuno Artur Silva.

Para ajudar a encontrar este novo lado do Festival da Canção, a RTP convidou dois especialistas em música: Henrique Amaro (Antena3) e Nuno Galopim (jornalista e crítico musical). De acordo com o administrador da RTP, Henrique Amaro é dos elementos “mais destacados da inovação da música da atualidade” enquanto Galopim tem uma “enorme paixão por música e uma especial paixão pelo Festival” (de recordar que a fundação da OGAE Portugal esteve nas mãos do jornalista).

Os compositores convidados incluem repetentes mas sobretudo estreantes nas lides do festival da canção português. Luísa Sobral, Márcia, Rita Redshoes, David Santos (Noiserv), Celina Piedade e Samuel Úria trazem para um novo intérprete as composições que os caracterizam; de Nuno Gonçalves (The Gift), Pedro Silva Martins (Deolinda), Tóli César Machado (GNR), João Pedro Coimbra (Mesa), Nuno Figueiredo (Virgem Suta) e Pedro Saraiva (Sir Aiva/D.R. Sax) contamos conhecer também mais das suas composições, desta vez em nome próprio e não integrados nas bandas de que fazem parte. Nuno Feist, Jorge Fernando, João Só, Héber Marques regressam em força e com novas ideias.
Gonçalo Madaíl deixou bem claro qual é o objetivo do convite a estes compositores em particular:
“A Eurovisão é uma consequência natural do Festival da Canção e está dependente de votações de comunidades que se apoiam. Já vimos vencer canções com a chamada “fórmula Eurovisão” e também o contrário. O nosso objetivo é produzir um bom espetáculo do festival da canção; escolher uma boa canção, que nos dignifique mas que não tenha de seguir uma fórmula para vencer o espetáculo europeu”, assegurou o Subdiretor de Programas.
Caberá a cada um dos compositores a escolha do intérprete mais adequado ao tema de que são responsáveis e cuja indicação será alheia à RTP. Contudo, há regras que são impostas em regulamento.
Que comecem as festivi(vali)dades!