As riquezas agrícolas e energéticas da Síria e do Iraque têm-se revelado suficientes para o grupo Estado Islâmico se sustentar e financiar as suas atividades, sobretudo através do contrabando do petróleo. A infografia abaixo caracteriza os principais recursos de ambos os países à disposição dos extremistas, assim como a distribuição dos grupos populacionais.
A 29 de junho, o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Bagdadi, aproveitou o início do Ramadão para proclamar um Califado nos territórios controlados pelo seu grupo na Síria e no Iraque. E prometeu não para por ali e estender os seus domínios à Ásia, norte de África e sul da Europa, até à Península Ibérica, recuperando o al-Andalus.
Síria e Iraque (há quem chame aos territórios juntos 'Síriaque') partilham o Rio Eufrates e muitas culturas e produções agrícolas tanto para consumo próprio como para exportação.
Partilhando o propósito comum de derrotar o Estado Islâmico, os membros da Coligação contribuem de formas diversas para o esforço de guerra e de contenção da ameaça.
Apesar de ser o grupo extremista islâmico mais bem organizado e poderoso de que há memória, o auto-denominado Estado Islâmico faz parte de um movimento mais vasto com expressão no Norte de África e Médio Oriente até à Ásia.
A presença do EI estende-se de Manjeb, no norte da Síria perto da fronteira turca da província de Alepo, para leste ao longo do rio Eufrates, incluindo toda a província de Raqqa e uma grande parte de Hassaka e de Deir al-Zor, até Boumakal, perto da fronteira com o Iraque. Daqui avança pelas regiões sunitas do oeste e do norte, com destaque para a cidade de Mossul.
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