A televisão iraquiana afirmou que um ataque perto de Mossul desencadeado pela Coligação contra os jihadistas, terá levado o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Bagdadi a precisar de tratamento médico.

As autoridades norte-americanas reconhecem apenas um ataque na passada sexta-feira, dia 7 de novembro, perto da cidade do norte iraquiano.

A televisão estatal iraquiana noticiava no passado fim-de-semana que Abu Bakr al-Bagdadi teria ficado ferido na sequência de um ataque e citava informações do ministério do Interior iraquiano.

A imprensa regional indicou por seu lado que o ataque, ocorrido em Al Qaim a sul do centro de Mossul, teria “ferido ou matado” Bagdadi e citavam as forças policiais locais.

As autoridades da província de Anbar, região que agrega Al Qaim, contaram à televisão estatal iraquiana que al-Bagdadi teria sido levado para um hospital local para tratamento de emergência e confirmavam que tinham também recebido informações sobre uma reunião de líderes a decorrer perto da região atingida.

Civis e autoridades locais com ligações ao Estado Islâmico confirmaram ainda a morte de Abu Muslim al-Turkmani – uma baixa que tem sido aliás lamentada em várias contas de membros do grupo extremista no Twitter, diz o Wall Street Journal.

Os Estados Unidos não confirmaram de imediato, oficialmente, nenhuma destas informações, mas reconheceram um ataque que destruiu um comboio de veículos, perto de Mossul, e que tinha como alvo central alguns dos principais líderes do Estado Islâmico.

Mossul é a segunda maior cidade do Iraque e fica a norte de Bagdade, muito próxima da fronteira com a Turquia. É uma das regiões tomadas pelo “Estado Islâmico” e está sob controlo dos extremistas desde junho, mês em que o grupo fez importantes avanços em solo iraquiano.

Abu Bakr Al-Bagdadi lidera o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante desde 2010, ano em que substituiu a liderança tanto da organização, que agrega tribos sunitas e outros grupos jihadistas, como o comando das operações do grupo al-Quaeda no Iraque (AQI).