Durante o fim-de-semana, o Governo iraquiano anunciou a morte de al-Bagdadi no bombardeamento de uma reunião de altos dirigentes no norte do país. Outras fontes afirmaram que o líder do EI tinha ficado ferido e teria sido hospitalizado em Mossul.
Os Estados Unidos reconheceram o ataque mas recusaram confirmar notícias sobre o destino de al-Bagdadi.
O homem apresentado como Abu Bakr al-Bagdadi não faz referência direta a esse bombardeamento mas fala de acontecimentos posteriores e diversos correspondentes acreditam que a gravação seja autêntica.
No discurso, o alegado líder do EI pede ataques contra a Arábia Saudita – cujos líderes descreve como “cabeça da serpente” -, afirma que o Califado se está a expandir e apela a “vulcões de jihad” pelo mundo inteiro.
Afirma ainda que a campanha militar dos Estados Unidos contra o EI na Síria e no Iraque está a fracassar e garante que os combatentes do EI nunca deixarão de lutar, “mesmo que só reste um soldado”. “Deus ordenou-nos que lutássemos” afirma, prometendo lutar contra a “campanha dos cruzados”. Os homens do EI “nunca deixarão de lutar porque rejeitam a humilhação”.