Destaques

A não perder em 2022

A equipa da Antena 3 foi à procura daquilo que 2022 tem reservado para nós. Novos lançamentos discográficos portugueses e internacionais, os espetáculos e concertos que os últimos dois anos nos têm estado a dever, as séries e os livros que nos ajudam a ficar por casa e os filmes que valem a pena ver na grande tela. Estas são as sugestões da Antena 3 do que não podem perder este ano.

Discos Portugueses

(Apenas) alguns lançamentos nacionais 2022

Linda Martini

Gravado em período pandémico, Errôr é o titulo do 6.º disco da banda.

Xutos & Pontapés

O disco do pós luto. O primeiro sem participação de Zé Pedro.

Conan Osiris

O grande agitador estará de volta em 2022. Expectativa, naturalmente alta, para conhecer o que produziu nestes 4 anos.

Miramar

Capitulo 2 deste feliz encontro entre duas guitarras e quatro mãos. Peixe e Frankie Chavez descobrem novas paisagens.

Tiago Vilhena

O músico que se divide em identidades como Savanna ou George Marvinson, prepara a edição do seu 2.º disco em nome próprio.

Bandua

A música tradicional da Beira Baixa, encontra um refúgio digital. Trabalho de Edgar Valente (músico de Criatura) e do produtor Tempura.

Tiroliro & Vladimir

Antes dos Afonsinhos do Condado, existiram Tiroliro & Vladimir. Criados por Gimba e Jorge Galvão, nunca chegaram a gravar nenhum disco, e será este ano que as canções compostas no final dos anos 70 chegam aos ouvidos de todos.

Goodbye Ölga

Apareceram no inicio deste século como uma das forças criativas do indie rock nacional. Chamavam-se Ölga e após uma série de contratempos, regressam com disco duplo e nova identidade.

Márcia

Nome incontornável da nova geração de compositoras nacionais, Márcia assume a produção deste importante disco na sua afirmação pública

Baleia Baleia Baleia

A banda que faz rock sem guitarras, preparou uma nova banda sonora para ouvir e suar em conjunto (se for possível em 2022).

Ra-Fa-El

Rafael Ferreira, o guitarrista que conhecemos em Glockenwise, e que se divide por outros poisos, decidiu gravar as suas canções e apresenta-las a solo com vozes convidadas. Este ano vamos conhecê-las.

The Glockenwise

Estiveram recentemente em estúdio a gravar o sucessor de Plástico, editado em 2018. A idade adulta deste quarteto de Barcelos, volta a ter novos episódios.

Frankie Chavez

Para lá do seu trabalho em Miramar, Frankie Chavez tem uma filiação à canção rock que não foi esquecida. O novo disco tem novidades que o tempo irá revelar.

Golden Slumbers

As irmãs Catarina e Margarida Falcão andaram envolvidas noutros projetos, mas nunca se desligaram de Golden Slumbers. A matriz folk mantêm-se, mas existem novas dimensões a descobrir.

Club Makumba

Entre o Mediterrâneo e África localiza-se este novo exercício musical de Tó Trips com o quarteto Club Makumba. Uma das estreias mais esperadas do ano.

Murais

Gravado no Brasil, o novo disco de Murais aprofunda a sua relação com o território lusófono e amplia a sua vertente como compositor.


Discos Internacionais

Treze pistas de discos internacionais para 2022

Kendrick Lamar

É daqueles nomes que aparece, de imediato, à cabeça. Em abril passam cinco anos desde que K-Dot editou o último DAMN (2017) e, muito provavelmente, o sucessor já estaria cá fora se não tivesse existido pandemia. Ainda não há data anunciada nem título, mas há um site novo para Kendrick Lamar: oklama.com com uma pasta para “nu thoughts”. Talvez seja este o título do novo álbum, o último com o selo da sua editora de sempre? Aguardemos, porque é provável que os próximos meses tragam novidades – podendo, também, os artistas da dimensão de Kendrick voltar a esgotar plateias de estádios e pavilhões.

Arctic Monkeys

Há já muito tempo que os ingleses de Sheffield deixaram de ser os garotos rebeldes da sexta maior cidade britânica. O sucessor de Tranquility Base Hotel And Casino (2018) deverá chegar ainda na primeira metade do ano, muito provavelmente com uma aposta em sonoridades mais lentas e a puxar pela escrita cada vez mais afinada de Alex Turner. Além de terem já um par de grandes concertos agendados – em setembro passam pelo novo festival Kalorama, em Lisboa – o baterista Matt Helders confirmou à BBC que o novo disco está bem adiantado, faltando limar algumas arestas.

Rosalía

Quem parece ter tudo pronto é a cantora espanhola: Motomami é o título do terceiro disco de Rosalía que já foi escutado pela revista Rolling Stone. “É uma obra-prima cheia de dissonâncias, sintetizadores e órgãos saturados. Um trabalho inovador e de vanguarda que captura as raízes e capacidades técnicas de Rosalía (…) que desafia a música comercial como a conhecemos”, leu-se na edição de dezembro. Motomami só ainda não tem data de lançamento, até porque já se conhece um single de antecipação, “La Fama”, com a participação de The Weeknd.

Wet Leg

São uma das sensações da nova indie-pop – e podem conhecê-las melhor na entrevista à Antena 3. A dupla britânica formada por Rhian Teasdale e Hester Chambers vai editar o disco de estreia a 8 de abril e o público português já as pôde conhecer ao vivo no festival Super Bock em Stock, onde atuaram no passado mês de novembro. A digressão deste novo disco está já muito bem composta, mas ainda há ali algumas vagas em julho… quem sabe para um novo regresso a Portugal.

Father John Misty

Oito de abril é também data para o regresso aos discos de Father John Misty, com Chloe And The Next 20th Century. O primeiro avanço, “Funny Girl” mostra que Josh Tillman deverá continuar igual a si próprio, talvez a puxar ainda mais requinte para as suas composições, possivelmente inspirado por nomes da soul norte-americana da década de 1950 e 1960, como Sam Cooke ou os The Platters, a cantar por cima de orquestras e de violinos. Voltaremos a ouvir suspiros pelo barbudo.

Red Hot Chili Peppers

Ainda não há título, mas já haverá uma data: maio de 2022. Os Red Hot Chili Peppers (RHCP) não editam desde The Getaway, de 2016 e, tudo indica, que o hiato chegará ao fim. Um regresso muito aguardado, já que o novo trabalho volta a contar com o guitarrista John Frusciante, que deixou a banda em 2009 para voltar agora – depois de uma pandemia – e com o produtor Rick Rubin. Será o primeiro disco com Frusciante desde Stadium Arcadium de 2006 e o baterista Chad Smith já comentou o regresso: “Soa a RHCP, mas é diferente e novo”.

A$AP Rocky

É uma incógnita: o nova-iorquino é um dos nomes muito falados para um regresso ao ativo em 2022, mas também já o era em 2021. Em maio do ano passado, numa reportagem da GQ – com o então eleito Homem Mais Bonito do Mundo – Rocky dizia que o sucessor de Testing estava a 90%. O novo disco deverá mesmo chamar-se All $miles; diz a internet que poderá marcar o regresso a uma sonoridade mais antiga; e quem for ao Lollapallooza Brasil, no final de março, poderá começar a tirar isso a limpo, uma vez que A$AP Rocky é um dos cabeças de cartaz.

Saba

De Chicago vai chegar-nos em abril Few Good Things, o novo trabalho do rapper Saba. Será o terceiro longa-duração do músico que começou por ganhar alguma visibilidade pelo trabalho com Chance The Rapper, em 2016. A “windy city” é sempre vista como uma referência no rap norte-americano, talvez por estar ali a meio caminho das duas costas – numa espécie de fiel da balança. E Saba, que em 2018 editou CARE FOR ME, apresentou já dois temas do seu novo trabalho: o mais recente “Stop That” é de um impressionante requinte, gorduroso e saltitão no ponto certo, e a deixar-nos a salivar por mais.

Fontaines D.C.

Da Irlanda chegam novidades dos Fontaines D.C.. No final do ano passado, Grian Chatten, em entrevista à Apple Music 1 revelou que o novo trabalho, terceiro de originais, “está pronto”. Skinty Fia é o nome e sai a 22 de abril. Depois de A Hero’s Death (2020), o quinteto pós-punk afia já as garras para um regresso com canções novas, apesar de nem terem conseguido fazer uma digressão com o segundo álbum. Mais vale dar corda aos vitorinos” que o passado foi lá atrás e preparar-nos para, em julho, os vermos no NOS Alive 2022.

Beach House

Em Baltimore está tudo pronto para um dos regressos mais desejados de 2022: Once Twice Melody, da dupla Victoria Legrand e Alex Scully – os Beach House – chega-nos, por completo, a 18 de fevereiro. E dizemos completo porque este oitavo disco dos Beach House, de certa forma, já começou a ser editado no final de 2021: será um disco duplo, com quatro “capítulos”, em que o primeiro já é conhecido. Ao todo serão 18 canções num trabalho ambicioso da dupla dream-pop que, certamente, nos vai convidar a visitar várias paragens musicais e sensoriais. O círculo, pelo menos para muitos fãs em Portugal, irá ganhar um contorno especial quando subirem ao palco do Vodafone Paredes de Coura, em agosto.

Beyoncé

Nada é muito certo, apesar de já se terem lido declarações do CEO da Sony Music, Rob Stringer, a afirmar que a “Kween B” deveria voltar aos discos em 2022. Ora, ao CEO da Sony até daria jeito que Beyoncé lançasse um disco novo todos os anos, portanto esta afirmação poderá apenas ser um desejo muito grande da editora. A verdade é que não há ainda nada confirmado oficialmente da parte de uma das vozes mais ativas e fundamentais na música pop da última década, mas que também sabe guardar muito bem os segredos. As pistas que os fãs vão recolhendo na internet? Ao que parece, Bey, que editou o seu último disco de originais em 2016, LEMONADE, entrou discretamente no TikTok nos últimos dias do ano. Numa era em que o digital é tão indispensável, não é de admirar que sejam manobras de bastidores para ajudar à divulgação de algo muito importante. Estaremos atentos.

Arcade Fire

É mais um caso de andar a apanhar migalhas: há quem diga que o disco está pronto há um ano, à espera de poder ser tocado em grandes estádios e fazer concertos épicos um pouco por todo o mundo, como é apanágio de Win Butler e companhia. Os fóruns dizem que a banda andou em gravações algures entre o Reino Unido e o Texas entre a primavera e o outono. “Também estiveram no Maine no verão”, diz outro fã do Reddit.

Para já são apenas bitaites na internet: não há fumo branco – e pode ser que as acendalhas ainda nem sequer tenham sido acesas. A única coisa que é fidedigna é que o último disco foi lançado há cinco anos e já vai sendo tempo de voltar a agitar o esqueleto com a boa gente do Québec.

Alt-J

Muitas certezas aqui: a banda de Leeds regressa aos discos a 11 de fevereiro com The Dream. Entretanto já se conhecem três faixas de antecipação do novo álbum: “U&ME” e “Get Better”, dois temas bem próximos da sonoridade dos ingleses, e o mais recente “Hard Drive Gold”, mais espevitado e com um peso a que não estamos habituados, deixando antever coisas boas para este quarto trabalho dos Alt-J.


Concertos e espetáculos

Moses Boyd

É desta. Fevereiro leva o ID No Limits até Cascais e é pela linha que passa Moses Boyd. Já deixou a sua marca em trabalhos de gente tão distinta como Beyoncé, Sons Of Kemet ou ED Motta mas foi o seu disco Dark Matter (2020) que o baterista, compositor, produtor (e radialista!) se colocou no olho do furacão da nova cena de Jazz londrina, ao lado de gente como Nubya Garcia, Theon Cross ou Joe Armand-Jones. O homem certo na altura possível.

Capitão Fausto

Início da segunda década deste novo século. Éramos felizes e não sabíamos. Ou se calhar sabíamos mas não queríamos saber. Começava a ouvir-se falar de uns tais de Capitão Fausto. Coisa séria. 5 rapazes. 5 amigos. 5 grandes músicos. E vinham carregados de grandes canções. Mostraram-nas no disco de estreia e o resto é história.

Uma década depois, esse manifesto de intenções juvenil é revisitado de uma ponta a outra nas mais nobres salas do país – os Coliseus de Lisboa e do Porto. Os rapazes cresceram. E todos nós crescemos com eles.

Floating Points

Em 2020 assinou com a lenda Pharoah Sanders um dos mais aclamados discos do ano. Este ano, Sam Shepherd vai dedicar-se às suas aventuras em nome próprio. Não é certo que traga novo trabalho, mas a reputação das apresentações ao vivo do homem que conhecemos como Floating Points é suficiente para tornar a visita do britânico a Portugal um dos acontecimentos musicais do ano. Ah, e coincide com a estreia do Sónar em terras lusas. Acontece em abril.

Gorillaz

Uma fugaz e olvidável passagem, pela Torre de Belém (2002) e uma aparição em registo Holograma nos VMA da MTV (2005). Eis o curto “cadastro” em terras nacionais dos Gorillaz. 2002 marca um encontro como deve ser com um dos mais criativos provectos pop do século XXI e uma das bandas mais… animadas do planeta.

Passam pelo parque da Cidade, no Porto, para o NOS Primavera Sound. São uma das melhores bandas do mundo… e nem sequer existem.

Da Weasel

Adivinhem quem voltou… por uma noite. A Doninha regressa mais de uma década depois de terem anunciado o seu fim. É claro que o Passeio Marítimo de Algés será local privilegiado para muitos sentirem o puro flow e matarem saudades dos Da Weasel, mas há toda uma nova geração de fãs de músicas em Portugal que, quase que se pode dizer, tinham o direito de poder ver ao vivo Carlão, Virgul, Dj Glue, JayJay, Quaresma e Guilherme. Respirem fundo e lembrem-se da força que destrói todas as barreiras de géneros musicais e que nos deixou duas mãos cheias de canções que serão Agora e para Sempre, até porque, ainda hoje, toda a gente critica o telemóvel do vizinho, mas no fundo toda a gente queria ter um igualzinho.


Televisão

6 Séries que queremos ver em 2022

House of the Dragon, HBO

Talvez este primeiro spin-off de Game of Thrones seja tudo o que precisamos para superar o trauma daquele final que, de forma quase unânime, avaliámos com um “meh” em 10. Ou talvez seja tudo o que precisamos para desistir de vez deste universo.

Stranger Things, Netflix (4.ª temporada)

Nesta quarta temporada, voltamos a acompanhar as aventuras de Eleven e dos seus amigos através dos mundos paralelos que nos escaparam nos anos 80. Sim, eles estavam lá, nós é que estávamos demasiado entretidos a ouvir Belinda Carlisle.

The Righteous Gemstones, HBO (2.ª temporada)

Para quem adora histórias de ricaços em declínio mas não tem paciência para o lado mais filosófico de Succession, eis a segunda temporada desta série de comédia pura e dura: a história de uma família de pastores evangélicos ricos, famosos e eticamente deploráveis.

The Sandman, Netflix

A clássica novela gráfica de Neil Gaiman é finalmente adaptada ao ecrã numa das produções mais caras da Netflix este ano.

Russian Doll, Netflix (2.ª temporada)

Foi uma das séries mais populares da Netflix em 2019 e, apesar de não pedir uma segunda temporada, a verdade é que a protagonista e co-argumentista Natasha Lyonne volta a ser apanhada num loop temporal. E nós vamos voltar a querer saber como é que ela vai de lá sair.

Causa Própria, RTP

Já estreou, mas ainda pode ser vista na RTP Play esta nova série policial inspirada nas crónicas de Rui Cardoso Martins, escrita por Edgar Medina e protagonizada por Margarida Vila-Nova e Nuno Lopes.


Cinema

2022, o regresso às salas

É a palavra de ordem na indústria cinematográfica mundial: 2022 promete ser o ano da retoma. E são muitos os pretextos para voltar às salas de cinema – assim o permita o vilão do ano, a Omicron.

Scream (20 de janeiro)

Batman (3 de março)

Em março, chega o renovado Batman, com Robert Pattinson.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (5 de maio)

Thor: Love and Thunder (7 de julho)

Em julho, o novo Thor traz-nos uma história de Love and Thunder.

Black Panther: Wakanda Forever

Mais perto do final do ano, em novembro, voltamos a Wakanda para ver o novo Black Panther, sem Chadwick Boseman.

Avatar 2

Em dezembro, regressamos a Pandora em AVATAR 2 – a primeira das inúmeras sequelas em que James Cameron tem andado a trabalhar nos últimos anos.

Moonfall (3 de fevereiro)

Os próximos meses marcam também o regresso de dois dos reis do cinema espectáculo. Roland Emmerich, o realizador de O Dia da Independência, volta aos grandes desastres em fevereiro, com Moonfall.

Ambulância (24 de março)

Em março é Michael Bay que troca os Transformers por uma Ambulância conduzida por Jake Gyllenhaal.

Top Gun: Maverick (26 de maio)

Graças aos muitos adiamentos de 2020 e 2021, 2022 serve-nos algumas inesperadas doses duplas. A que promete dar mais nas vistas é a de Tom Cruise – antes do Verão, no regresso de Top Gun, e depois do Verão com a sétima Missão Impossível.

Cidade Perdida (24 março)

A mais curiosa das duplas do ano é que reúne a parelha Brad Pitt e Sandra Bullock, estrelas de dois filmes bem distintos: a comédia Cidade Perdida, já em março; e o thriller de ação Bullet Train, em Abril.

Mas a dose dupla que importa reter é a de Kenneth Branagh, com dois filmes a estrear já em Fevereiro. O primeiro é Morte no Nilo – o regresso do bigode de Hercule Poirot, quatro anos depois de ter desvendado o Crime no Expresso do Oriente.

Morte no Nilo (10 de fevereiro)

O outro de Kenneth Branagh é Belfast, drama meio autobiográfico a preto e branco, passado na Irlanda dos anos 60 e que é já um dos principais nomeados aos Globos de Ouro – e um dos mais fortes candidatos às nomeações para os Óscares (se Fevereiro vai ser mês de Kenneth Branagh nas salas portuguesas, Março promete ser mês de Kenneth Branagh nas salas de Hollywood).

Belfast (24 de fevereiro)

Já nas próximas semanas vamos encontrar A Filha Perdida de Maggie Gylenhaal (com Olivia Colman e Dakota Johnson) e A Pior Pessoa do Mundo que deu que falar em Cannes – onde também brilhou Um Herói, de Ashgar Faradi.

A Filha Perdida (3 de fevereiro)

A Pior Pessoa do Mundo (10 de fevereiro)

Um Herói (3 de março)

Se a pandemia deixar, vamos poder reencontrar ainda Salgueiro Maia, a tempo do 25 de Abril, e O Homem Que Matou Don Quixote, o filme quase perdido de Terry Gilliam que foi filmado, em parte, em Portugal.

O Homem Que Matou Don Quixote (17 de fevereiro)

Salgueiro Maia – O Implicado (14 de abril)

O Sentido da Vida (16 de junho)

E, finalmente, vamos conhecer O Sentido da Vida, no há muito esperado novo documentário de Miguel Gonçalves Mendes.

Outros realizadores que regressam este ano são Guillermo del Toro (com Nightmare Alley, remake do clássico do terror dos anos 40), Martin Scorsese (o thriller Killers of the Flower Moon reúne Leonardo Di Caprio a Robert de Niro), David Fincher (The Killer, do mesmo argumentista de Se7en – será um regresso às origens?), Robert Eggers (e The Northman), Jordan Peele (com o enigmático Nope, de que nada se sabe), Gaspar Noé (e o seu Vortex), Baz Luhrman (com a sua visão de Elvis) e George “Mad Max” Miller.

 

Nightmare Alley (27 de janeiro)

The Northman (21 de abril)

Knives Out 2

E no entretanto, havemos de receber a sequela de Knives Out. Tudo isto, claro, se a pandemia não se intrometer e não obrigar a novos cancelamentos.


Livros

Afterlifes (Vidas Seguintes), Abdulrazak Gurnah

Este ano, vamos começar a ler melhor o nobel da literatura 2021. Abdulrazak Gurnah, escritor da Tanzânia, praticamente inédito em Portugal, vai começar a ser editado pela Cavalo de Ferro. As edições começam com Afterlifes (Vidas Seguintes), o último livro do autor, representativo de alguns dos principais aspetos da sua obra.

Pessoa: A Biografia, Richard Zenith

No horizonte editorial para os próximos tempos estão, também, duas biografias: Fernando Pessoa por Richard Zenith (considerado nos Estados Unidos como um dos grandes livros do ano).

Sontag: Vida e obra, Benjamin Moser

Antes da biografia do poeta português, deverá chegar a biografia de Susan Sontag, escrita por Benjamin Moser (autor, também, de uma biografia de Clarice Lispector).