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Nascido Ray Pamade Denson, em Mount Airy, na Carolina do Norte, Billy Lamont foi um profícuo cantor de Rhythm + Blues que assinou vários hinos, entre o fim dos anos 50 e o princípio dos 80.

Mudou-se ainda criança para a Georgia e lá cresceu, antes de se fixar em New Jersey, onde viveu até 2012, o ano da sua morte, e onde iniciou o seu percurso artístico, enquanto bailarino, em 1951.

Em 56, teve que substituir, em cima da hora, H-Bomb Ferguson, num espectáculo que incluía nomes como Solomon Burke ou Chuck Willis, e trocou a dança pelo canto, para assinar um contrato com a Savoy, no ano seguinte.

Entre 57 e os primeiros anos da década de 80, altura em que se dedicou ao Gospel, gravou cerca de uma dezena de singles, para marcas como a King, a Okeh, a Bang, a 20th Century Fox ou a Law-Ton.

Gravado em 1960, para a King, “Here me now” será o disco de maior culto, entre os vários clássicos que assinou.

Uma tremenda e intensa canção, que cruza Rhythm + Blues com a mais embrionária Soul e que tem alimentado as pistas de dança dos vários quadrantes da cena retro.

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Russell Cohen foi um director de orquestra nova-iorquino, de origem latino-americana que, embora tenha um reduzido output discográfico, deixou a sua marca na cena Boogaloo e Latin Soul da Grande Maçã, para além de ter apadrinhado a estreia de Hector Lavoe, porto-riquenho conhecido como “El cantante de los cantantes”, por ser uma das mais marcantes vozes daquela criativa comunidade.

A meio da década de 60, reuniu Willie Hernandez Jr., Moises Cuevas Jr., Raymond Murray, Bob Byer, Raul Martinez, Peter Iglesias e Richard Dones e formou La New Yorkers, grupo que, entre 67 e 68, gravou dois singles e um Lp, primeiro para a SMC Pro-Arte e depois para a Cotique, deixando-nos, ainda assim, vários clássicos.

“I’m gonna leave you” é um dos temas de “Es mejor tarde que nunca”, o seu único longa-duração, editado em 68, pela Cotique, e será o maior desses hinos.

Uma incisiva canção Boogaloo, carregada de Soul, que está entre o melhor que o género nos deu.

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Anthony Wright, Dewayne Sweet, Elias Aczon, Gregory Prout, Kenneth House, Mike Baird, Roland H. Terry, Roosevelt Prout, William Seals e Willie Dean Thompson, juntaram-se em San Francisco, no início dos anos 70, para formarem os H.P. Riot, nome inspirado nos celebres motins que tiveram lugar em Hunter’s Point, o bairro em que tinham crescido.

Mas, apesar das suas origens, o grupo acabou por fazer toda a sua carreira discográfica entre o Canadá e o Japão.

Mudaram-se para Vancouver, em 1974, depois de terem sido contratados pela Concept, editora para quem gravaram o seu primeiro Lp, antes de lançarem os restantes três, através da nipónica Trio Records.

Os H.P. Riot cessaram a sua actividade no fim da década de 70, mas os seus membros prosseguiram as suas carreiras, enquanto músicos de sessão, alguns dos quais altamente requisitados.

“I have changed” é um dos temas do seu disco de estreia, homónimo, e a sua grande contribuição para as pistas de dança especializadas.

Uma grande canção Funky Soul que está entre os maiores clássicos que aquela década nos deu.

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Nativo de Grenada, Levi John mudou-se muito cedo para Trinidad e Tobago, depois de uma tempestade ter destruído quase tudo na sua pequena ilha natal.

Iniciou o seu percurso artístico com a formação dos D’s, abreviatura de Debonair, com quem actuou em clubes e centros comunitários, acabando por chegar à televisão, onde teve cerca de seis anos no ar.

Nos primeiros anos de década de setenta juntou-se aos Organization, ao mesmo tempo que se estreou em disco, com um single editado pela Spouge Beat.

Entre 74 e os nossos dias, o cantor que ficou conhecido como Mr. Silkyvoice, gravou meia-dúzia de álbuns e mais de duas dezenas de singles, passou pela Broadway e conheceu o sucesso do Canadá à América do Sul, passando por Las Vegas ou Miami, onde se veio a fixar.

Gravado algures na viragem dos 70 para os 80, entre Trinidad e Tobago e o Canadá, “Feel like dancing” foi prensado em doze-polegadas pela NCS e é, para mim, a sua grande contribuição para as pistas de dança.

Uma contagiante canção Disco Funk tropical que, ainda hoje, leva ao rubro qualquer clube.

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Este tema resulta de uma insólita colaboração.

Sunny Gale nasceu Selma Segal, em Clayton, New Jersey, em 1927.

Iniciou o seu percurso artístico em 1948 e, durante a década de 50, foi uma bem-sucedida cantora Pop, tendo gravado cinco Lps e várias dezenas de singles, até ao princípio dos anos 70, para marcas como a RCA Victor ou a Decca.

Branca e com pouca ligação à Soul, juntou-se a Vince Montana Jr., vibrafonista de eleição e um dos mais carismáticos produtores, arranjadores e compositores de Filadélfia, para gravar esta canção.

“I wanna know” foi prensada pela Disco-Soul, num sete-polegadas cortado a 33 rotações, que tem um tema de Warren Shatz, o dono da editora, na face oposta.

Uma autêntica pérola Disco, com uma produção, uns arranjos e uma interpretação supremos, que se transformou num hino nas pistas dos mais esclarecidos clubes.

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