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Nativa da Califórnia, muito provavelmente de Los Angeles, Pat Hunt foi uma talentosa cantora que deixou a sua marca na cena Soul da West Coast, na década de 60.

Para além de ter integrado e gravado com uma série de grupos vocais, que incluíam as irmãs e futuras estrelas da Motown – Brenda e Patrice Holloway – como The Four J’s, The Sequins, The Wooden Nickels, The Secrets e The Watesians, Pat Hunt editou uma mão cheia de singles, entre 1963 e 68, através de marcas como a Kent, a Grand, a Exodus e a Early Bird.

Gravado para esta subsidiária da Galaxy, “Super Cool (You’re just super fool)” foi o seu derradeiro esforço e é um dos maiores dos vários clássicos que nos deixou.

Uma incisiva e musculada canção Soul, temperada pelo Funk, que não sendo incomportável no seu formato original, foi incluída e emprestou o título ao segundo volume da essencial série da Ubiquity Records: “California Soul”.

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The Philosophers foi uma banda multirracial de Los Angeles, sobre a qual se sabe muito pouco.

Ter-se-ão conhecido enquanto cumpriam o serviço militar, na Guerra do Vietname. Gravaram dois singles e um Lp, entre 1965 e 70. E, segundo a contra-capa do seu único e colecionável longa-duração, apesar da foto só incluir quatro membros, chamavam-se Oray, Dick, Rick, Leonard e Harold, presumindo-se que este último será Harold P. Johnson, talentoso teclista que viria a colaborar com a Motown e que assina os arranjos do disco.

Editado pela PS Records, crucial marca da Philospectrum Co., “Mama’s orgy” é um dos temas de “After sundown getting down”, o seu histórico álbum, e a sua grande contribuição para as pistas de dança.

Uma explosiva versão disfarçada de “Cold sweat”, um dos grandes clássicos de James Brown, que retrata na perfeição a fusão singular entre Funk, Rhythm + Blues e Rock Psicadélico que distinguiu o grupo e que se transformou num clássico em vários quadrantes da cena retro.

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Nativo do Harlem nova-iorquino Ronnie Marks foi um cantor pouco conhecido e com uma curta carreira, mas que acabou por se perpetuar como uma das vozes históricas da cena Boogaloo que revolucionou a Grande Maçã na segunda metade dos anos 60.

De facto, apesar de, em nome próprio, apenas ter gravado este single, colaborou em vários momentos chave de nomes como Mongo e Monguito Santamaria, tendo emprestado a sua voz a hinos incontornáveis como “We got Latin Soul”, “Cloud nine”, “Hey Sister”, “Juicy”, “Crying time” ou “You need help”.

Produzido por Harvey Averne e Jerry Masucci e editado pela Fania, em 1971, “Some lonely heart” foi o seu único sete-polegadas e a sua derradeira contribuição para a cena Latin Soul.

Uma enorme canção, com uns tremendos arranjos e interpretação e uma pitada de psicadelismo, que fez justiça a uma das mais activas vozes dessa histórica fusão entre Soul e Música Latino-Americana a que chamamos Boogaloo.

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Na ausência de qualquer informação biográfica acerca destes Parnassus, resta-me partilhar aqui aquilo que o seu único disco nos diz.

Pelo seu rótulo, somos levados a pensar que serão um grupo familiar, aparentemente liderado por Kevan Carter, um dos irmãos que registaram o publishing das suas duas canções em nome de Brothers Carter Music. Que seriam nativos de San Mateo, pequena cidade na Baía de San Francisco que abrigava os A.V.E. Studios, onde gravaram o single. E que terão estado activos na viragem dos 70 para os 80.

Pela sua música, confirmamos as suas origens, através de uma série de “shout-outs” às festas de cidades como Oakland, San José ou San Francisco que nos remetem para aquela área da Califórnia. E o período em que foi gravada.

Seja como for, “Bay trippin’”, lançado pela Flash, marca que não tem qualquer outro lançamento associado, o que parece apontar para uma autoedição, é uma absoluta bomba de pista.

Uma deliciosa e original canção Rap old-school, construída sobre um tremendo e contagiante Groove Disco Funk, que tem sido uma verdadeira arma secreta entre os mais progressivos Djs da cena especializada.

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Elite foi um projecto de Kevin Shell que apenas editou um disco.

Parece ter sido o ponto de partida para a curta carreira de um músico, compositor e produtor que viria a ser protagonista na história da música de dança de New Jersey dos anos 80 e 90.

Entre 1980 e 91, para além dos Elite, Shell fundou os Park Ave., foi metade dos Stimulation, ao lado de Ray West, autor de “Deeper”, absoluto clássico de Susan Clarke e colaborou com nomes como Timmy Regisford, Boyd Jarvis ou Kerri Chandler, tendo participado na “transformação” do Boogie em Garage.

Editado, em 1980, pela Dakar – “Rock the House” – foi a sua estreia em disco e a sua mais profunda marca.

Uma explosiva canção Boogie que rebenta com qualquer pista de dança e se transformou num dos maiores clássicos do género.

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