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Guitarrista e cantor Blues e Zydeco, Lil Buck nasceu Paul Alton Senegal, em Lafayette, no Louisiana, em 1948, para se transfromar numa referência local.

Iníciou o seu percurso artístico no fim dos anos 50, como músico de sessão da Excello, tendo contribuido para gravações chave de nomes como Lil’ Bob, Slim Harpo ou Lazy Lester, entre muitos outros.

Em 1966, assinou o contrato com a importante independente local – La Louisianne – que marcou a sua estreia em nome próprio e que se reflectiu na gravação de dois ultra-colecionáveis sete-polegadas.

Até 2019, o ano da sua morte Lil Buck Sinegal, editaria mais três albuns, para além de ter colaborado com gente como Clifton Chenier, Buckweat Zydeco, Rockin’ Dopsie, Allen Toussaint ou os projectos all-stars Cowboy Stew Blues Revue ou Lil’ Band O’ Gold.

Editado em 1969, “Monkey on a sack” é o segundo dos dois singles que gravou para La Louisianne e a sua maior contribuição para as pistas de dança.

Um incisivo e visceral instrumental que se transformou num hino da cena Deep Funk e que, sendo praticamente inalcançável no seu formato original, foi reeditado pela Funk 45, em 2004.

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É pouco mais do que um denso mistério tudo aquilo que se sabe e que envolve Syl Foreman e esta canção que teve, pelo menos três versões, editadas por cinco selos diferentes, todos sediados em diversos pontos dos Estados Unidos.

De facto, entre 1966 e 69, “Before I leave” foi gravada ou misturada um trio de vezes e lançada pela Tanya, independente do Illinois, pela Adell, de Minneapolis, pela Mango, de Los Angeles e pela DBS e a Big Star, ambas de Detroit.

Não se sabendo de que localidade será nativo, tudo indica que Syl Foreman é oriundo do Midwest, não se sabendo como é que a sua música chegou a territórios tão diversos como o Minnesota ou a Califórnia.

Seja como for, “Before I leave” transformou-se num cobiçado objecto de coleção em qualquer um dos seus formatos originais.

Uma explosiva canção Funky Soul, que foi adoptada pelas cenas Northern Soul e Deep Funk e que, em 2019, teve duas versões recuperadas pela Tramp: a da Mango e a da Big Star, aquela que aqui vos trago.

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Sam Baker nasceu em Jackson, no Mississipi, em 1941.

Iníciou o seu percurso discográfico, na viragem dos anos 50 para os 60, com a edição de um sete-polegadas através da independente local – Copa – antes de, por influência do importante Dj Hoss Allen, se mudar para Nashville onde fez quase toda a sua carreira.

Até 1975, Sam Baker gravou um Lp e cerca de duas dezenas e meia de singles para a Hit, a Hollywood, a Monument e, principalmente, a Seventy Seven, a Sound Stage 7 e a Sound Plus, importantes associadas daquela crucial cidade do Tennessee, e fez duas incursões a Chicago e Miami.

Editado em 65, pela Saadia, decisiva marca de Frank Williams, autor da canção e de uma versão prévia – “Do right man” – é o único disco que gravou na Flórida e um dos seus supremos momentos.

Uma profunda canção Soul, com uma sentida interpretação altamente marcada pelos blues, a sua maior influência, que sendo praticamente impossível de assegurar no seu formato original, faz parte dos três sete-polegadas que compõem “Good things”, recolha que a Jazzman dedicou a esta mítica independente de Miami.

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The Silky Vincent Group foi um octeto Funk, liderado por Lou Vincent, que esteve activo em Akron, no Ohio, entre a segunda metade da década de 70 e a primeira de 80.

Lou Silky Vincent estreou-se a solo, em 1973, com “Funky world”, single que foi licenciado pela Eastbound, antes de, três anos mais tarde, editar o primeiro dos quatro marcantes e colecionáveis sete-polegadas deste projecto, todos lançados pela Hook Up, independente fundada por Billy Pittman, o produtor local que o apadrinhou.

A meio dos anos 80 Silky ainda foi até Nashville, para gravar o seu derradeiro single, para a Player International, na companhia dos D.G.B..

“Missing you” foi o último dos discos que o grupo editou pela Hook Up e um dos vários monstros que nos deixou.

Uma verdadeira pérola Disco Funk de um artista que merecia outro tipo de reconhecimente e que, felizmente, viu a sua obra ser, recentemente, recuperada pela Tramp.

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Thomas Washington, Michael Carney, Inkskip Dasent, James Hamilton, Sergio Tisnado, Frederico Alcantar e Lawrence Valachez trabalhavam todos com Ron Rush, quando este os reuniu como Seaquence, em 1977.

Nativo de Birmingham, no Alabama, Ron Rush havia passado por Detroit, antes de se fixar em San Diego, na Califórnia. 

Foi aí que se estreou em disco, em 1969, e que, a meio da década de 70, fundou o seu próprio estúdio e a operação editorial que, até 83, nos deu discos de culto de The Brother Aquarius, Seaquence e Pierre.

Editado em 1980, pela Aidqueen, “Get down party” é um dos temas que compõem “Mix faze”, o Lp que o projecto editou em vida, e um dos vários hinos com que brindou as pistas de dança especializadas.

Uma imensa canção Disco Funk, que leva ao rubro qualquer clube e que retrata na perfeição o talento de um produtor e de uma banda que viu recuperada a totalidade do seu trabalho, primeiro com a reedição de “Mix Faze”, por iniciativa da High Jazz, e, já este ano, com material inédito reunido, pela Cordial, em “Visions of my love”.

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