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Embora seja nativo de Filadélfia, o único disco gravado por John Fitch, foi editado no Reino Unido, na Holanda, em França e em Espanha, mas nunca foi lançado no seu país de origem. 

Isto não significa que este compositor e guitarrista tenha feito a sua carreira do lado de cá do Atlântico.

De facto, o seu percurso iniciou-se, a meio da década de 60, como membro dos Butlers, de Frank Beverly, passou pelo Show Stoppers, banda dos irmãos de Solomon, com quem gravou o clássico “Ain’t nothin’ but a house party”, e levou-o a compor alguns dos mais emblemáticos temas de nomes com Evelyn “Champagne” King, Carol Douglas ou Wardell Piper.

Em 1969, quando fazia uma tour de Inglaterra, na companhia dos Show Stoppers, foi desafiado por Milton Samuel, para gravar, para a Beacon, aquele que seria o seu único disco em nome próprio.

Produzido por Zack Laurence, pianista do famoso trio Mr. Bloe – “Romantic atitude” – é esse sete-polegadas que se transformou num cobiçado objecto de coleção no seio da cena Soul especializada.

Uma imensa e profunda canção, contaminado por algum Rock Psicadélico, que, felizmente, acaba de ser reprensada pela Common Ground International, para júbilo dos comuns mortais, como eu.

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Depois de ter liderado os Rockerfellars, Michael Boothman juntou-se ao seu irmão David e a Wayne Bonaparte, André Tanker, Earl Edwards, “Meggie” Clark, Wayne Kirton, Hubert Walcott ou Len Boogsie Sharp, entre outros, em 1970, para formar a Family Tree, em Port of Spain, no arquipélago de Trinidad + Tobago.

Embora apenas tenha editado um sete-polegadas, o colectivo foi pioneiro na fusão de ritmos tradicionais, como o Shango, com o mais moderno Jazz, Funk e, até, Rock, tendo aberto o caminho para uma das mais estimulantes décadas da música caribenha, para além de, até 76, ter sido uma presença assídua nos palcos locais, ao lado de bandas como os Wild Fire ou acompanhando nomes como Mark Holder ou Jean Knight.

Gravado em 72, “So dey say” é o lado A desse ultra raro e cobiçado single e um absoluto clássico.

Um tremendo instrumental que leva ao rubro qualquer pista de dança e que felizmente, foi alvo de uma cuidada reedição da Cree Records, no ano passado.

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A meio da década de 60, os primos Anthony Scott e Earl “Sonny” Williams formaram a sua primeira banda – os Majestics – com alguns colegas da Douglas Middle School, em Minneapolis.

Em 68, Scott foi para o Mankato State College, para se graduar em música e ficou amigo de Steve Bradley, então baterista dos Willie + The Bees, banda Country-Funk, liderada por Willie Murphy, que, em 71, acompanhou uma jovem Bonnie Riatt, na sua estreia.

Depois de se formar e de regressar às Twin Cities, na companhia do seu novo parceiro, Scott juntou-se ao seu primo e a David Dahlgren, John C. Curly, Bruce Pallagi, Jimmy Wallace, Ron Atkinson e Ed Garrett, para formarem os Prophets of Peace, um colectivo multi-racial que parece ter lançado as sementes para a predominância do Funk, na cidade que nos daria Prince.

Embora apenas tenha editado um single enquanto activa, a banda fez duas sessões de gravação nos Sound 80 e nos Audiotek Studios, ambas dirigidas por David Rivkin, mais tarde conhecido por David Z., tendo registado uma mão cheia de hinos, a maior parte dos quais apenas via a luz do dia quase quarenta anos mais tarde.

“You can be” é o lado b do single que editaram em 1975, através da minúscula Maxx Records, e, possivelmente, o maior dos seus vários momentos de excepção.

Uma maravilhosa canção Funky Soul midtempo, com uma produção, uns arranjos e uma interpretação do outro mundo, que está entre o melhor que os anos 70 nos deram.

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Tony Swamy, Larry Gonsalves, Joey Wong, Claude Mollyneaux e Lawrence Francis juntaram-se em 1976, para formarem a Band of Executives, em Georgetown, a capital da Guiana.

Tocavam, essencialmente, versões de êxitos de Rhythm + Blues, Rock, Reggae e ritmos latinos e caribenhos, nos clubes nocturnos da cidade, bem como em incursões ao Brasil e à Venezuela.

Em 77, foram até aos Sempt Studios, em Trinidad + Tobago, para gravarem os dois originais que preencheram o seu único disco.

“Disco jiver” é o lado B desse sete-polegadas, editado pelas C.A.S. Productions, marca que parece ter sido criada para o efeito e ter ficado por aqui.

Uma bela canção Disco Soul, que está ao nível do melhor que a cena independente norte-americana nos deu e que foi incluída no segundo volume da série “Can you feel it?”, editada pela Tramp.

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Tommy T, ou H. W. “Tommy” Thomas, começou o seu percurso artístico, em 1968, como Ministro Musical da Mount Calvary Community Church, em Omaha, no Nebraska, a sua cidade natal.

Durante a década de 70, fundou os Katherine Thomas Singers, o Chosen Few Ensemble, com que gravou um Lp, em 74, e os HWT + Free, antes de se mudar para Palmdale, na Califórnia.

Gravou o seu único disco como Tommy T + Company, em 1984, para a Olive Branch, marca das Envoy Multimedia Enterprises, com sede em Santa Mónica.

“Anytime, anyplace, anywhere” é um dos temas que fazem parte do alinhamento de “Hold on a little longer” e o seu momento supremo.

Uma sofisticada fusão entre Modern Soul e Gospel, que se transformou num clássico nos sectores mais progressivos da cena especializada e foi incluído em “Overdose of the Holy Ghost”, crucial colectânea assinada por David Hill e editada pela Z Records, em 2013.

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