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Embora se tenham transformado em lendas do movimento Northern Soul, é escassa a informação biográfica acerca dos Empires.

Sabemos que terão estado activos a meio dos anos 60 e que serão de Wilmington, no Delaware, cidade onde estavam sediadas a Candi, a Chavis e a Bravis, decisivas independentes fundadas por James Chavis, através das quais editaram os seus dois únicos sete-polegadas.

“You’re on top girl” é o derradeiro desses dois discos, gravados em 1965, e aquele que lhes valeu um lugar na história.

Uma autêntica pérola Northern que, desde que foi lançada nas pistas de Stafford, na década de 80, como um cover-up atribuído a Johnny Cole, troca de mãos acima do milhar, foi alvo de um par de bootlegs e reprensado pela Goldmine Soul Supply, numa edição de legalidade duvidosa.

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Nativos de Aguadilla, em Porto Rico, os irmãos Pablo, José, Angel, Carlos e Frankie, formaram os Lebron Brothers, em Brooklyn, Nova Iorque, em 1965, para se tornarem numa verdadeira instituição da cena musical latino-americana, tendo deixado a sua marca nas suas mais diversas linguagens, desde o Boogaloo à Salsa.

Estrearam-se em disco em 67, depois de terem solicitado uma audição na Cotique, de George Goldner, e, desde “Psychedelic Goes Latin” até aos nossos dias, assinaram perto de três dezenas de álbuns e ainda mais singles, tendo-nos deixado um número apreciável de clássicos.

Gravado em 1970, como parte do alinhamento de “Bother”, o seu terceiro Lp – “Don’t be affraid” – será a sua mais extraordinária incursão a território Soul.

Uma deliciosa balada Latin Soul, temperada pelo Mariachi, com uns arranjos e uma interpretação superlativos, que retratam na perfeição o talento e a versatilidade destes cinco irmãos.

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Embora este sete-polegadas, a sua estreia em disco, tenha sido editado pela Chanita, uma independente de Nashville, The Chariettes Gospel Singers parecem ser nativos de Milwaukee, no Wisconsin.

Na década de 70 gravaram este single e dois Lps, que tendo sido registados na sua cidade natal, foram lançados pela True Joy Records, uma das marcas do tentacular Hoyt Sullivan, sediada em Greenwood, na Carolina do Sul.

“Nobody but Jesus” foi o seu primeiro esforço e o mais conseguido dos seus vários cruzamentos entre o Gospel e a Soul e o Funk que os mais jovens consumiam.

Uma intensa e visceral canção que leva, de forma certeira, a religião para a pista de dança e que foi recuperada por Greg Belson, na sua recolha “Divine Funk”, editada no ano passado pela Cultures of Soul.

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Marlon Hunter é um produtor, compositor e multi-instrumentista californiano, que se envolveu num par de projectos de culto, entre a segunda metade dos anos 70 e a primeira dos 80.

Tendo crescido numa família com fortes ligações à música, aprendeu muito cedo a dominar a bateria, o piano e o saxofone.

Em 1977, formou os Standard of Living, banda com quem, nesse mesmo ano, gravou “Cut up Mr. Kool”, um verdadeiro Graal Disco Funk, editado pela misteriosa Pacific Records Int..

Três anos depois, fundou a sua própria marca – First Productions – para gravar “It’s summer”, o seu único Lp em nome próprio, do qual foi retirado um single.

Participou ainda, nos Juice Technology e em “Don’t you go away”, clássico Boogie, prensado pela Bay Wave, em 1986.

“Did you forget my number” é o tema de abertura do seu sólido e ultra-colecionável longa-duração e um autêntico hino.

Uma verdadeira bomba Disco Soul, cantada por Chuck Robinson, que rebenta com os mais esclarecidos clubes e que sendo praticamente inalcançável no seu formato original, foi incluída por Waxist, no segundo volume da série “Message in our music”, editada pela francesa SOL Discos.

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Não tenho a certeza que seja verdade que X-Man terá estado internado num Hospital Psiquiátrico de Detroit, durante cerca de 30, tal como a Peoples Potential Unlimited afirmou, em 2011, quando reeditou o único disco deste enigmático personagem.

Pode ter sido um imaginativo ângulo para promover um artista que se escondia por de trás de uma máscara e de um disfarce bizarros e cujo rasto se resumia a um sete-polegadas, editado em 1983, e um par de fotografias promocionais…

Uma coisa parece ser certa, The X-Man será o alter-ego de Alvia Bracey, uma artista da Motor City que, depois de ter gravado e auto-editado um dos discos de maior culto da cena Boogie, desapareceu, para voltar ao activo, em 2013, quando na sequência da sua recuperação, fundou a Bracey Entertainment Networks.

Produzido por Dave Roberson, uma das forças motoras de Al Hodson + The Partners ou dos One Way e compositor de hinos como “Get down Friday night” de Oliver Cheatham – “That body” – é o lado B deste cobiçado disco, prensado pela Bracey.

Um genial tema Boogie Funk, ao nível do melhor que nos foi dado por ícones como Rick James ou Prince, que soa hoje tão fresco como quando foi gravado.

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