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RHI

Em setembro, o Arte Institute, organização que promove a cultura contemporânea portuguesa em Nova Iorque e no mundo, traz a Portugal, pelo segundo ano consecutivo, a iniciativa RHI — Revolution, Hope, Imagination, com o apoio da Antena 3.

Um circuito nacional com palestras, workshops/webinars e espetáculos chega a onze cidades portuguesas entre os dias 18 e 25 de setembro, no âmbito da II Edição do RHI, uma iniciativa que pretende promover novos modelos de negócio para as artes e cultura contemporânea, criando novas relações entre a Arte e o Negócio, a Cultura e o Turismo.

Évora, Loulé, Braga, Alcobaça, Leiria, Torres Vedras, Lisboa, Porto, Funchal, Vidigueira e Faro são as cidades que acolhem o evento, que surge como uma oportunidade para discutir soluções para a área das artes e da cultura, que sofreu um elevado impacto devido à pandemia. Todo o evento é gratuito e aberto ao público em geral, embora especialmente direcionado para profissionais do sector.

“Pretende-se promover um maior conhecimento dos artistas nacionais por todo o território, intercâmbio de projetos artísticos entre cidades e construção de uma nova metodologia de trabalho entre agentes da cultura, empresas locais e turismo”, explica Ana Ventura Miranda, diretora e fundadora do Arte Institute.

Tendo em conta o panorama vivido atualmente, o RHI vira-se para a busca de soluções para a classe artística. Durante as palestras e conversas, pretende-se reunir artistas de todo o país, discutir os vários desafios da classe e apresentar soluções para os mesmos. Representantes de algumas cidades participantes falam sobre o que foi feito durante a pandemia, e membros das organizações artísticas ANUARTIS e Vigília Cultura e Artes dão o seu ponto de vista em relação à defesa dos artistas.

Na maior parte das cidades, é dado palco a showcases de artistas locais, mostrando o talento de diferentes regiões de Portugal a programadores e curadores nacionais e internacionais. Estes showcases têm transmissão assegurada, via Facebook, pela Antena 3.

Do programa, consta também a apresentação dos case studies RHI Stage, A Teia e P’la Arte, projetos que desenvolveram ferramentas para que os artistas continuassem as suas atividades durante a pandemia.

Os workshops têm dois focos principais: André Tentugal é o formador de uma masterclass de marketing digital e vídeo low-budget; e, na área da dança, Braga, Alcobaça e Torres Vedras dão as boas-vindas à conceituada bailarina Virginia Lensi, do American Ballet Theater.

Além disso, representantes de empresas dão exemplos concretos sobre como construir projetos relevantes para as empresas, com o intuito de desenvolver novas metodologias de trabalho entre os profissionais das artes e da cultura e as empresas; e a Europa Creativa e a AICEP juntam-se para dar uma formação sobre fundos de ajuda europeus e fundos de indústrias criativas.

A I Edição do RHI — que aconteceu ao longo de uma semana, em setembro de 2019, em doze cidades — promoveu 75 palestras, 50 workshops e dezenas de espetáculos, tendo envolvido uma comitiva de oradores, programadores, curadores e jornalistas, oriundos de 23 países, que partilharam o seu know-how e assistiram a showcases privados de artistas portugueses. Muitos deles, como por exemplo Surma, Moçoilas ou Moullinex, foram convidados para apresentar o seu trabalho internacionalmente.

Programação completa e todas as informações no site oficial: www.rhi-think.com