Sempre bem-disposto, Dr. José Lopes Araújo, dotado de uma extrema expressividade, começa por nos elucidar um pouco com uma breve história do seu percurso profissional
“Isto de trabalhar nos média, trabalhar na televisão é essencialmente contar histórias.” Palavras estas que dão inicio à masterclass. Tudo são histórias segundo o Dr. Lopes Araújo, mas a história tem de ser sempre bem contada e para isso não precisamos de meios tecnológicos avançados.
Dr. Lopes Araújo continua por apresentar-nos dados estatísticos que ilustram hábitos de consumo televisivo europeus que demonstram não só que cerca de 89% da população consome televisão tradicional habitualmente, já para não falar de outra percentagem que usa redes sociais enquanto vê televisão.
Depois de um breve vídeo que demonstra “Os valores do serviço público de televisão” passamos ao tópico da inovação e de como a RTP, como responsabilidade de serviço público, pode inovar e arriscar com novos formatos que televisões privadas nem sequer pensariam em arriscar com medo de perderem lucro. Temos de pensar “fora da caixa” na criação de novos conteúdos e libertar-nos daquilo que nos é incutido desde jovens, temos de desligar os meios tecnológicos e “fazer bonecos” para ter ideias. Ao mesmo tempo demonstrou-nos como o improviso pode levar a soluções para a falta de meios.
Também discutimos como uma ideia só porque não resulta numa determinada altura não implica que essa mesma ideia não resulte anos mais tarde.
Terminamos com um vídeo mostrando os marcos da RTP ao longo das décadas.

 

Nuno Lomba, academista