As maravilhosas aguarelas de Roque Gameiro e da sua prole direta exalam de tal forma a estética que nos habituámos a associar à “portugalidade” promovida pelo Estado Novo que, durante muito tempo, não foram devidamente celebradas. Uma muito bem sucedida exposição na Fundação D. Luís, em Cascais, deu ao corpus do trabalho da “tribo dos pincéis” uma nova visibilidade. E na sequência dessa exposição, o Visita Guiada dedicou-lhe este episódio. Como bem merece. Agora, cabe à História da Arte portuguesa dar-lhe o devido lugar. Já passou tempo suficiente para podermos olhar, ver e reconhecer a qualidade excecional do trabalho de Roque Gameiro e de alguns dos seus filhos(as). Além do peso que estas pinturas e ilustrações tiveram na construção de um imaginário nacional que tem muito de muito… terno.