É reconfortante saber que a Direção Geral de Faróis não seguiu o exemplo da Grã-Bretanha, extinguindo a figura do faroleiro. Tecnicamente, era perfeitamente possível, com a autonomização dos faróis. Mas não há nada como um navegante saber que, no farol que o orienta está alguém, de carne e osso, para o socorrer de imediato em caso de perigo. Ou, simplesmente, trocar com ele duas palavras. Há coisas que a tecnologia não substitui. O conforto da presença do outro é uma delas.