José Fragata diz que não é artista mas que também tem as suas frustrações, associadas ao peso da responsabilidade. Por isso, faz uma analogia entre a representação e a sua profissão:

“Não sei se se passa com os artistas o mesmo que se passa com os cirurgiões mas quando nós estamos no meio da peça estamos tão empenhados e preocupados com o bom desempenho que nos esquecemos do momento de fracasso.”

No bloco operatório José é o executante e lidera toda a sua equipa.

“Eu costumo operar com música. Numa sala onde há música, as pessoas calam-se. E tem um efeito de reunir as pessoas para uma tarefa. Mas a ópera, por ter palavras, não é a música mais indicada.”