Formada no final de 2019, a banda SAL nasceu na sequência da última digressão dos Diabo na Cruz, entretanto extintos, e de que faziam parte alguns dos seus elementos. Constituídos por João Pinheiro (bateria), Sérgio Pires (voz e viola braguesa), João Gil (baixo), Daniel Mestre (guitarras) e Vicente Santos (teclados), os SAL têm como matriz musical e estilística o rock, mas incorporam na sua sonoridade instrumentos menos convencionalmente ligados a este estilo, como a viola braguesa, o bandolim, o cavaquinho, os bombos e caixas tradicionais, os adufes e instrumentos de percussão populares. Estes instrumentos dão às suas composições outras cores e possibilitam o encontro permanente com a nossa música popular e tradicional, que interessa à banda manter como parte da identidade da sua própria música. Vindos de origens, percursos e heranças musicais diferentes, os SAL fazem também uma ponte com a música eletrónica através de elementos como a manipulação sónica das vozes, a utilização de sons eletrónicos na composição das batidas e a presença de sintetizadores. Esses elementos permitem abrir possibilidades criativas e dar azo à exploração de caminhos novos no que respeita às ideias e aos arranjos das canções.