Com uma carreira sólida com a sua banda Linda Martini, André Henriques tem-se destacado pelo cuidado na escrita de canções. Com 40 anos, estreou-se a solo com um primeiro disco intitulado Cajarana, no qual compôs 12 canções em dois meses, chamando depois o baterista/percussionista Ivo Costa (Bateu Matou, Carminho, Sara Tavares), o guitarrista Pedro Ferreira (Quelle Dead Gazelle) e Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso) para tocar baixo, sintetizadores e coproduzir o disco. André Henriques têm-se distinguido pela “forma como subverte os alicerces da música pop, o seu constante namoro com o fado e a canção portuguesa e pelas suas letras emotivas e contundentes que encontram eco numa geração que se apaixonou novamente pela música portuguesa”. Nos últimos anos, o autor tem-se dedicado também à escrita de canções para outros intérpretes, como Cristina Branco, e às suas prolíficas colaborações com Rui Carvalho (Filho da Mãe). No final de 2020, André Henriques apresentou Cajarana no Capitólio, em Lisboa, álbum que foi considerado um dos melhores desse ano por diversos meios de comunicação de referência.