Entomofagia, como é conhecida a prática de comer insetos, é geralmente encarada com caras de nojo pela maioria das pessoas.
No entanto, todos nós comemos animais, como lagostas, peixes, camarões, galinhas etc que são apreciados não apenas pelas proteínas que contêm como também pelo sabor. Para muitas sociedades, os insetos também são uma iguaria.
Formigas – Há espécies que contêm 45% de proteína, o que é interessante quando comparado com cerca de 20% no frango e na vaca. São fonte de potássio, cálcio e ácidos gordos benéficos, variando a sua composição com o facto de usarem troncos, raízes ou seiva como alimento. A sua ingestão tem origem em hábitos indígenas e são servidas como iguaria num dos melhores restaurantes do mundo, num creme fraiche. Podem usar-se como farofas ou ao natural, acompanhando um aperitivo ou até mesmo como substituto da carne.
Larvas de abelha – Boa fonte de proteína e ricas em vitaminas, sobretudo A e D. Têm sido usadas ao longo da história, tal como o mel de que se alimentam nos primeiros 3 dias de vida, como medicamento, de forma a prevenir e mesmo a tratar doenças.
Gafanhotos – Contêm cerca de 60% de proteína e 6% de gordura. Podem, por exemplo, ser cozidos e ingeridos com limão e especiarias ou numa tortilha.
Grilo – Tostados e crocantes, são servidos no México com chile e limão, em barracas na cidade de Oaxaca, como se fossem aperitivos. O sabor é salgado e apimentado.
Bichos-da-seda – Na China e no Japão os próprios casulos são ingeridos como biscoitos.
De forma geral, os insetos são fonte de proteína completa ou aminoácidos, minerais como o ferro e em alguns casos o cálcio, ainda fibra e vitaminas, aliados a baixo teor de gordura.