Cada um de nós tem uma maneira específica de lidar com o dinheiro.
As perceções em relação ao dinheiro são influenciadas pela formação cultural, valores sociais, familiares e individuais, experiências pessoais e necessidades emocionais.
Existem 7 personalidades associadas ao dinheiro:
– Poupado
– Despistado
– Negociador
– Gastador
– Preocupado
– Doador
– Pedinchão
É importante fazer esta avaliação de forma a podermos trabalhar as competências da criança e adaptar a educação financeira (para uma criança gastadora, deve trabalhar-se a vertente da poupança, por exemplo).
Em relação às crianças/jovens é importante que estes sejam educados financeiramente. Desta forma podemos ensiná-las a ter uma relação saúdavel com o dinheiro, ensiná-las a gerir o dinheiro de forma equilibrada e ensiná-las a serem autossuficientes.
A personalidade financeira é independente do contexto familiar (pais poupados podem ter filhos gastadores e vice-versa).
Com base na avaliação do perfil das nossas crianças/jovens será também mais fácil envolver os mais novos na gestão do orçamento familiar.
Principais objetivos da Educação Financeira:
1.Ensinar quais as opções financeiras saudáveis e realistas
2.Proporcionar boas técnicas de gestão
3.Ensinar a ver o dinheiro como veículo de realização pessoal e não como um fim em si mesmo
Pilares da Educação Financeira (Assenta em 4 pilares):
1.Como ganhar dinheiro
2.Como gastar dinheiro equilibradamente
3.Como poupar
4.Como doar
As mesadas são um importante instrumento para que as crianças percebam o que é e para que serve o dinheiro. Vão também perceber que não é possível comprar tudo o que se quer e que é necessário fazer escolhas.
Atenção que as mesadas não devem ser utilizadas como um instrumento de controlo emocional e também não devem depender de bom desempenho escolar ou do executar de tarefas domésticas regulares.