Será que os ditados que conhecemos, hoje em dia, têm os mesmos significados, na sua origem? Correm, nas redes sociais, uma série de provérbios que estão, alegadamente, a ser mal interpretados pela maioria de nós. Mas será que é verdade? Será que estamos a usar, erradamente, estas expressões populares?

Vamos saber tudo com a nossa professora de serviço!

Aqui ficam alguns provérbios e respectivas explicações. Começamos pelos que estamos, há muitos anos, a usar erradamente:

Ditado 1: “Cor de burro quando foge”

O correto é: “Corra do burro quando foge!”

Explicação: o burro enraivecido é perigoso, por isso fuja dele!

O facto da “cor de burro quando foge” estar associada ao castanho é desconhecido.

 

Ditado 2: “Quem não tem cão, caça com gato”

O correto é: “Quem não tem cão, caça como gato”

 

Ditado 3: “Hoje é domingo, pé de cachimbo”

O correto é: “Hoje é domingo, pede cachimbo”

Explicação: = relaxe

 

Abaixo seguem os provérbios cuja origem, segundo as redes sociais, não é a que conhecemos hoje mas que, segundo Sandra Duarte Tavares é um mito:

 

Ditado 1: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro”

MITO: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”

Explicação: Bicho-carpinteiro: bicho que rói a madeira

 

Ditado 2: “Quem tem boca vai a Roma”

MITO: “Quem tem boca vaia Roma”

Explicação: Espanhol – “Quien boca tiene llega a Roma”

 

Ditado 3: “Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão”

MITO: “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”

Explicação: esparramar = dispersar

 

Ditado 4: “São ossos do ofício”

MITO: “São ócios do ofício”

Explicação: constrangimentos, adversidades