Como será o ano de 2017?
Para percebermos a energia da essência de 2017, vamos somar todos os seus dígitos e assim encontraremos 10. Esta é uma energia de 1 reforçada, devido à existência do zero, mostrando que o novo ano abrirá novos caminhos, após a tendência de fecho e finalização do ano anterior. Para os Estados Unidos, por exemplo, abrir-se-ão claramente novas dinâmicas com a eleição de Donald Trump. E o que se passar neste país irá sem dúvida influenciar o planeta, pelo que certamente teremos um ano com bastantes surpresas.
O ponto mais positivo de 2017 reside no facto de ele ser um ano de ação, indo trazer um novo impulso à economia mundial e acentuar as vontades empreendedoras, pelo que novos negócios surgirão, sobretudo a nível das iniciativas individuais. As grandes multinacionais e impérios económicos continuarão a existir, talvez até tomando novo fôlego em 2017, mas será de esperar que se acentue a tendência para as pessoas procurarem a sua independência criando os seus próprios negócios.
Um dos pontos menos positivos para 2017 é a tendência para que ele seja um ano de excessos, no qual os movimentos mais radicais se fortalecerão e por isso é de recear que não acabem os atos terroristas que temos vindo a ver em vários pontos do mundo.
Será igualmente de esperar que a globalização se intensifique e haja cada vez mais empresas vendo o mundo como o seu mercado, pelo que a concorrência empresarial irá crescer. O facto de estarmos no Milénio do 2 acentuará a colaboração internacional, seja a nível dos negócios, politicamente ou mesmo em termos militares. Todavia, e exatamente por estarmos no Milénio do 2, ele pode manifestar-se não na colaboração mas na divisão, originando blocos de influência que poderão chocar-se. Assim, será de esperar que isso aconteça ao longo de 2017, criando ilhas que radicalizarão posições e permanecerão fechadas a acordos, levando a que os esforços diplomáticos das organizações supranacionais se intensifiquem.
Olhando agora as questões financeiras, elas irão constituir um foco de dificuldades, dado que os sistemas financeiros dos
países desenvolvidos têm vindo a dar fortes sinais de necessidade de reestruturação. Durante este novo ano iremos assistir à continuação desses problemas, pois o mundo ainda se encontra à procura de novas soluções que não se vislumbram no horizonte com muita clareza.
Do ponto de vista político, dado o que foi dito acima sobre a radicalização de posições, será de esperar que isso aconteça, pelo que a constituição de blocos dentro dos países e entre nações será de esperar. Por outro lado, os fogos independentistas continuarão acesos, quer a nível geral, quer individual.
Há muito que se desenha no horizonte o fim dos regimes autoritários, dado que este novo milénio se baseia na energia 2, iniciada no ano 2000. A recente morte de Fidel Castro, mostra bem como estes regimes têm sempre um fim. Todavia, ainda são aceites por muita gente como uma forma organizada de governo, em oposição ao caos aparente das democracias e por isso tenderão a aumentar, embora mais policiados do que no século passado. Dada a fragmentação das forças políticas dentro dos países, as coligações irão ser mais procuradas, apesar das dificuldades de concordância de perspetivas políticas, tal como aconteceu em Portugal com o atual Governo.
Mas a energia do ano mostra que irão acontecer choques de liderança entre países, desde os mais poderosos até aos mais modestos. Será portanto de esperar que surjam confrontos entre partidos políticos e entre zonas de influências de países. Esses mesmos choques irão acontecer dentro das organizações internacionais, por isso poderão acontecer situações de grande tensão durante este ano.
Do ponto de vista social, não assistiremos certamente a grandes mudanças, pois o fosso entre ricos e pobres continuará a existir e o nivelamento estará longe de acontecer. O que iremos certamente ver, será o aumento e proliferação de movimentos de contestação social, pois em 2017 as pessoas irão estar mais afoitas e irão exprimir-se com maior ímpeto, pelo que iremos igualmente ver acontecer a repressão dessas manifestações.
O fenómeno da fuga de pessoas de zonas de guerra e pobreza irá continuar a suceder, criando enormes desafios humanitários. Sendo 2 a energia do milénio, o apelo à colaboração e entreajuda estará sempre presente. Assim, os
países europeus continuarão a ser confrontados com esses pedidos de apoio, sendo previsível que essas fugas comecem a acontecer em outros locais.
Do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico, será de esperar que tudo continue a evoluir, pois esse movimento é imparável e os investimentos vão continuar a suceder nas tecnologias emergentes e nas que já existem.
A força das redes sociais irá continuar, na sequência do apelo do milénio, tendendo todavia em 2017 para estar associada a manifestações egóicas, que poderão arrastar espíritos mais fracos. Recomenda-se portanto aos pais uma grande atenção ao envolvimento dos seus filhos e filhas nestas redes.
Movimentos revivalistas na moda não serão de esperar, pois um ano de energia 1 traz a procura de novas soluções. Assim, a evolução será no sentido de criar novas tendências em formas e materiais.
Desde o início do século e do milénio que vimos assistindo a um movimento irreversível de transformação do mundo e das consciências, se bem que as alterações não estejam ainda totalmente visíveis, pois todos os movimentos de mudança de paradigmas são lentos. As transformações aparentemente rápidas não são mais do que a culminação de processos que já vinham acontecendo de forma invisível e subtil, por isso mesmo impercetíveis para a esmagadora maioria das pessoas.