Sandes
A Padaria da Praia surgiu no ano passado.
“Pode-se dizer que venho de uma família de empreendedores, e talvez por isso, tenho surgido em mim o gosto e a vontade de desenvolver um projecto meu. Este novo conceito de padaria, que procura uma oferta diferenciada, actualizada, com uma imagem cuidada e diferenciadora, que se encontra espalhada por toda a Europa e que agora começa a surgir no nosso pais, foi uma paixão, e daí surgiu a padaria da praia.”
Relativamente ao concurso de sandes à portuguesa, “foi sem dúvida uma aventura, em que resolvi participar, após um convite para o fazer”. O concurso decorreu durante o congresso dos cozinheiros, que aconteceu nos dias 9 e 10 de abril, no CC do Estoril.
O objetivo do concurso era criar-se uma sandes de valor controlado, em que os ingredientes que a compunham tinham de ter origem portuguesa.
“Como tal, criei propositadamente a sandes de requeijão de ovelha de Azeitão e pêra em base de rúcula com patê de azeitona. Concorri pela experiência e vencer foi sem duvida uma boa surpresa.”
Pastéis de Natas
Para contar a história da Pastelaria Aloma temos de recuar até ao ano de 1943. Abriu as portas, na véspera de Natal. O seu nome parecia invulgar, “Aloma”. No cinema Europa, mesmo ao lado, era exibido um filme, “Aloma of the South Seas”. A atriz, Dorothy Lamour, encarnava Aloma, uma lindíssima mulher de cortar a respiração. Os proprietários da Pastelaria, não tiveram dúvidas, só se poderia chamar “Aloma”!
A final do ‘Melhor Pastel de Nata’, inserida no festival ‘Peixe em Lisboa’, foi ganha pela pastelaria Aloma, situada no Campo de Ourique.
“Assumi em gerência da mesma em 2009, não sou familiar de nenhum dos anteriores proprietários. O segredo do nosso pastel de nata é a dedicação. A maneira como é feito, e 100% fabrico artesanal, com produtos de óptima qualidade. O nosso creme não é demasiado doce, o que poderia torná-lo enjoativo, e a massa folhada é fina e estaladiça, o que faz a combinação perfeita de um Pastel de Nata, que é o caso dos nossos”. Ao todo participaram 12 pastelarias na final da competição que se realizou no Pátio da Galé, no Terreiro do Paço. O júri era composto por cinco pessoas ligadas à doçaria, que, com base nos critérios da prova como a massa, textura, aspecto e creme, tinham a tarefa de decidir qual o pastel de nata vencedor.”, diz o proprietário, João Castanheira.
Cerveja Maldita
O projeto iniciou-se quando, após acabar o curso e já a trabalhar, Gonçalo Faustino quis apostar na sua própria empresa. Foi no ano de 2011 que apresentou a sua ideia na UATEC e, no ano seguinte , desenvolveu o plano de negócios e projectou a instalação de produção na Incubadora de empresas da Universidade de Aveiro. Como Engenheiro Químico foi tudo muito natural desde a implementação dos equipamentos à própria produção de cerveja.
“De momento arrecadámos dois prémios internacionais em dois concursos distintos. O primeiro foi em setembro de 2014, quando a nossa English Barleywine ganhou a sua categoria, Dark Beers Barleywine, sendo a melhor da Europa. Este é um concurso que tem eliminatórias a nivel Europeu, Americas e Ásia, com um rol de juízes internacionais que vão desde entendidos como sommeliers, cicerones e cervejeiros até jornalistas e críticos. O segundo concurso foi em fevereiro deste ano quando a nossa Robust Porter conseguiu a medalha de prata, na sua categoria, nos International Brewing Awards. Este é um concurso com moldes distintos, em que os juizes são todos cervejeiros e de várias nacionalidades. Devido a isso, foi apelidado de os Óscares da Cerveja e trata-se do concurso de cervejas mais antigo do mundo.”
A ideia foi do Gonçalo. Sendo um amante da cerveja de qualidade que desde cedo sentiu a necessidade de elaborar as próprias receitas. Só assim conseguia ter novos sabores para apreciar .
“Trata-se de um processo elaborado, demorado e com bastante engenharia por trás, de maneira que não dá para explicar de forma resumida. Podemos dizer que passa muito pelos ingredientes usados, pelo processo e, como em tudo, pela dedicação que se lhe dá.”