Hipogenitalismo
Pénis anormalmente pequeno, ou simplesmente situações de insatisfação com as dimensões do órgão. Nestas circunstâncias pode existir uma combinação de técnicas, como o auto enxerto adiposo, em que é retirada gordura do abdómen, coxa, ou outra região, para depois ser aplicada e repartida, criteriosamente, pelo pénis. Bem como a extensão, que consiste na aplicação programada de um aparelho que, se devidamente utilizado, determinará um crescimento dos tecidos.

Causas: O homem já nasce assim e, com o crescimento, apercebe-se que o tamanho do órgão não se altera.
Sintomas: é um condicionante psicológico que afecta os relacionamentos, visto que interfere com o prazer sexual.

Tratamentos: A técnica mais frequente consiste na conjugação de métodos, sendo o mais relevante a aplicação de tecido adiposo com factores plaquetários na periferia dos corpos cavernosos do pénis. Consegue-se com este procedimento, um aumento tridimensional (volume e extensão) do pénis, sem deixar cicatrizes ou outras marcas visíveis. Esta intervenção, regra geral, pode ser repetida e aperfeiçoada ao longo de três meses, situação que não condiciona a vida pessoal ou profissional do paciente.
Por vezes, torna-se importante complementar esta técnica com o uso do extensor (aparelho mecânico que confere aumento do comprimento).

 

Doença de Peyronie
Curvatura do pénis (dorso-flexão), muitas vezes, impeditiva da atividade sexual, pois não permite qualquer penetração.

Causas: Começa com a formação de uma pequena cicatriz, não se sabendo com rigor a etiologia, mas pensa-se que deriva de microtraumatismos penianos, que podem acontecer através da masturbação, ou durante as relações sexuais, em que há uma ruptura dos vasos sanguíneos.

Sintomas: Curvatura do pénis, que impede a penetração, no acto sexual.

Tratamentos: A cicatriz é tratada, regenerando-a com factores de crescimento; ao corrigir a curvatura, também se aumenta a largura do pénis; depois, da intervenção cirúrgica, é importante que o paciente faça várias sessões de fisioterapia.

 

Hipospadia
É a malformação congénita mais frequente no ser humano, em que a uretra termina antes da glande. Compromete a micção e a fecundação.

Causas: Malformação congénita. 1 Em cada 200 homens tem esta patologia.
Sintomas: a criança urina para baixo, ou seja, a urina não sai em jato, para a frente; pode sair pelo períneo ou a meio do pénis.

Tratamentos: A cirurgia é a única solução, pois é preciso reconstruir a uretra. Para isso, utiliza-se um enxerto, procedente de alguma mucosa do próprio paciente. Esta intervenção realiza-se depois dos seis meses de idade e antes dos quatro anos e pode durar entre 45 minutos a duas horas.

Lipodistrofia peri-genital (púbica)
Aumento do volume adiposo que altera a morfologia e a função do órgão.

Causas: Obesidade
Sintomas: o púbis fica muito volumoso, o pénis encolhe e vai para dentro, interferindo com a relação sexual

Tratamentos: Cirurgia para retirar o tecido adiposo em excesso

 

Macrogenitalismo
Aumento desmesurado das dimensões dos genitais com alteração importante da função.

Causas: É uma doença rara, que nasce com a pessoa, também designada elefantíase; pode aparecer nos genitais e nos membros superiores e inferiores

Sintomas: Tamanho desmesurado dos genitais, impede a relação sexual

Tratamentos: Cirurgia para retirar o excesso dos tecidos

 

Fimose
Aumento e aperto do prepúcio, que altera as condições de higiene genital.

Causas: Pode ser congénito, surgir ao longo do desenvolvimento ou ser provocada por uma cicatriz

Sintomas: Altera as condições da higiene genital e interfere com a relação sexual

Tratamentos: Plastia do prepúcio e freio; não é feita a circuncisão (o tratamento clássico)