O Twitter Ópera “A Rede” com música de Nuno Côrte-Real, libreto de Catarina Molder e interpretação do baríono Jorge Martins, tece uma pesada critica ao mundo de lobbys, fechado e altamente sectarista da música erudita e da ópera contemporânea. Uma compositora tem uma reunião com um director de um teatro que lhe explica que a ópera que ela compôs tem uma música demasiado forte e verdadeira com personagens bem definidos e isso hoje não se usa, a música tem de ser conceptual, inaudível e embora o público não goste, não há problema porque têm a imprensa do seu lado e se ela quer ter trabalho é melhor fazer outra música, para poder pertencer à rede. Ao tentar assediá-la, cai da teia do teatro e….não temos todos, cada um na sua área de pertencer à rede?