Nuno Galopim e Henrique Amaro são consultores do renovado Festival da Canção. Nuno Galopim, jornalista e especialista em tudo o que diz respeito ao Festival da Canção e à Eurovisão, e Henrique Amaro, radialista e especialista em música, sentaram-se com Joana Elle Martins para conversarem sobre o processo de seleção dos compositores que integram a edição deste ano do Festival.
A conversa foi longa, mas focou algumas perguntas essenciais para os fãs do certame:
- Por que escolheram fazer convites a compositores já reconhecidos pelo público?
- A abertura a concorrentes anónimos é justa?
- Por que convidaram artistas estrangeiros para compor para o festival nacional?
- As escolhas deste ano incluem géneros suficientemente diferenciados?
- Qual o intérprete que mais os surpreendeu?
- A vitória do Salvador Sobral influenciou claramente alguma das canções a concurso este ano?
- Como decidiram o alinhamento de cada uma das semifinais – já que desta vez ficou a cargo da RTP decidir a ordem das atuações?
- Se tivessem de fazer convites para a edição do próximo ano, repetiriam algum compositor?
Os dois consultores não tiveram pudor em ser controversos e contaram quais os convites que calharam a cada um e por que consideram que a abertura generalizada e exclusiva à sociedade civil vulgarizou o Festival da Canção e lhe concedeu um “manto de invisibilidade” nos últimos anos.