A dupla da 4.ª canção partilha a mesma vontade de apresentar uma canção diferente das outras na 2.ª Semifinal do Festival da Canção 2017. O novo lote de compositores convidados para esta edição do Festival ganha novo fôlego com a participação de João Pedro Coimbra, que encara o evento como a casa de Autores, Compositores, Intérpretes e Orquestradores essenciais que se deram a conhecer ao país.
A canção de João Pedro Coimbra é indubitavelmente pop, com letra em inglês. Em entrevista, o compositor explicou por que decidiu aceitar a abertura da RTP para escrever noutra língua que não o português.
O objectivo do Festival é levar uma canção que represente Portugal na Eurovisão. Sendo esse o objectivo, faz sentido, para mim, escrever em Inglês, que é uma língua universal, como a Música também o é. Acho importante que se perceba a mensagem contida na letra da canção. Decidi fazer aquilo que acho ser o mais correcto e acredito que o público irá escolher a combinação Intérprete/Canção que mais gostar, independentemente de ser cantada em Português ou Inglês.
A Eurovisão é claramente o objetivo final para a canção nº.4 desta segunda semifinal. A competição com outros colegas compositores é saudável e aliciante. O objetivo comum? Darem o seu melhor.
Tentei fazer uma canção que reflectisse o meu entendimento sobre a Eurovisão, dentro daquilo que são os meus gostos pessoais, não só ao nível da escrita mas também ao nível da produção musical.
Pedro Gonçalves foi o intérprete escolhido para dar corpo àquilo que João Pedro Coimbra imaginou para a competição internacional. As atuações do The Voice Portugal bastaram para concluir que Pedro seria a pessoa ideal para cantar esta canção.
Trabalhar com ele foi muito fácil, o difícil foi acreditar que tenha apenas, 19 anos! Tem uma personalidade forte que transparece na música. Não temos planos definidos para o pós-festival, porque andámos concentrados nas gravações da canção, mas tenho um interesse óbvio em continuar a trabalhar com o Pedro. Ele tem tudo para ir longe!
É por isso que programas como o The Voice são importantes, para criarem este tipo de sinergias, um corpo de trabalho que no permita a todos, evoluir. Depois porque o meu trabalho não se esgota nos MESA. Sempre tive a necessidade de fazer coisas muito diferentes umas das outras. O que me move são sempre os novos desafios.