CURIOSIDADES:
- “Tinha 11 anos, quando fui para o seminário do Carmo, Marco de Canaveses. Lá no seminário, aprendi a tocar viola para tocar na missa. Estive lá 4 anos e vim embora. Sempre gostei muito de música.”
- “Em 1984, aprendi a tocar concertina. Sou mais conhecido por tocar concertina do que por tocar cavaquinho. Ensinei muita gente a tocar concertina, mais de mil pessoas.”
- “Em casa, toco mais para treinar e para trabalhar. Também toco para os meus netos, e também tenho ideias quando estou com eles. Mas como se costuma dizer, “em casa de ferreiro, espeto de pau”. Como toco tantas vezes fora de casa, quero é estar sossegado com a família, embora eles também têm direito a nos ouvir.”
- “Eu fui para a APPACDM como auxiliar e como motorista. Integrei-me num grupo de professores, terapeutas, psicólogos e auxiliares. Trabalhar como auxiliar não era mau, mas eu sabia eu tinha capacidades para mais. Com o meu amigo João Ferreira, formamos um grupo. Começamos a cantar as janeiras – fomos a primeira escola a cantar na rua – , fizemos um grupo de bombos, chegámos a ter um rancho, grupos e teatro e ainda hoje temos um grupo que no Natal representa o “presépio ao vivo”, um espetáculo muito bonito. Conheci lá cerca de 2000 utentes.”
- “Ter trabalhado lá faz parte da minha vida. Agora como trabalho mais como músico, não posso continuar a trabalhar lá diariamente. Mas continuo a ir lá sempre que me chamam ou que precisam de mim para fazer o meu trabalho.”
- “Considero que na minha vida tive 4 famílias: a minha família biológica, a APPACDM, o grupo “Cantares do Minho” e agora a família do “Canário e amigos”. Se eu não tivesse ido trabalhar para a APPACDM, tenho a certeza eu hoje não era a pessoa que sou.”
- “Se não fosse a minha filha, não estava aqui. Senti-me mal e fui ao hospital. Dois dias depois, as dores foram muito mais horríveis e a minha filha [que é enfermeira] viu os meus olhos amarelos e foi um sinal de alarme. A minha vesícula rebentou.” (em 2023)
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