Até aos 18 anos, o nosso convidado teve uma vida típica de quem cresceu nos anos 70/80. Ou seja, escola e brincar na rua à bola, ao pião ou ao alho. Sonhava ser astronauta.
Frequentou um curso técnico ou profissional para administrativo, denominado Escritório Eletrónico. O dia de felicidade em que Nuno passou no exame de código da estrada foi o mesmo em que se transformou em tragédia, em que lhe tiraram a autonomia física.
Faz agora em 2020, 25 anos que Nuno Vitorino passou a depender de uma cadeira de rodas. Estava em casa com um amigo quando este disparou uma arma, desconhecendo que a mesma estava carregada. A bala acertou-lhe na cervical, deixando-o tetraplégico, uma tetraplegia incompleta que felizmente lhe dá algum movimento de braços.