Dedicamos este consultório veterinário à Leishmaniose Canina com o veterinário Nuno Paixão.
A leishmaniose canina é uma doença parasitária grave, transmitida pela picada de um inseto semelhante ao mosquito. Em Portugal, a leishmaniose é mais comum em algumas regiões, como Castelo Branco e Portalegre, onde a taxa de infeção pode ultrapassar os 25%.
Sintomas:
- Perda de pelo, especialmente ao redor dos olhos
- Crescimento anormal das unhas
- Feridas na pele que não cicatrizam
- Hemorragias nasais
- Em fases mais avançadas, podem surgir complicações como vómitos, diarreia e até anemia
Como a doença pode permanecer silenciosa por muito tempo, recomenda-se o rastreio regular, especialmente em cães que vivem em áreas de risco ou que sejam reprodutores e doadores de sangue.

Como prevenir:
A prevenção é a melhor forma de combater a leishmaniose canina. O uso de coleiras e pipetas repelentes reduz significativamente o risco de infeção. Além disso, evitar passeios ao entardecer e ao amanhecer – períodos de maior atividade dos insetos, também ajuda.
Neste consultório veterinário dedicado à leishmaniose o veterinário Nuno Paixão afirma que a vacinação é outra medida importante, porque fortalece o sistema imunitário do cão, reduzindo a progressão da doença.
Tratamento:
O tratamento da leishmaniose canina é complexo e depende do estado de saúde do animal. Normalmente, o tratamento envolve ir diretamente às zonas mais afetadas, com a administração de medicamentos para controlar o parasita, mas não garante a eliminação total da doença.
Um diagnóstico precoce aumenta significativamente as hipóteses de sucesso no controlo da doença.
Posto isto, podemos dizer que a leishmaniose é uma doença séria, sem cura definitiva, que exige prevenção rigorosa e acompanhamento veterinário contínuo.
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